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Estado de Minas

Pedágio no Rodoanel Norte vai variar entre R$ 4,10 e R$ 7,10

Edital da licitação foi lançado nesta quinta-feira e empresas terão até 18 de agosto para apresentar a proposta


postado em 26/06/2014 18:07 / atualizado em 26/06/2014 20:08

Os motoristas que passarem pelo Rodoanel Norte, via que terá 66,7 quilômetros entre Betim e Ravena, terão que pagar pedágio. Conforme o governo mineiro, a cobrança será proporcional à extensão percorrida por cada veículo. Isso será possível por meio da distribuição de tags eletrônicos para os usuários e a implantação de pórticos com sensores que identificam o ponto de entrada e saída de cada veículo da rodovia. As cobranças serão feitas nas oito alças de saída da estrada, evitando paradas e interferências no tráfego de passagem. Os valores irão variar entre R$ 4,10 e R$ 7,10.

O edital da licitação da Parceria Público-Privada (PPP) do Rodoanel foi lançado nesta quinta-feira. A rodovia deverá integrar os municípios de Leste a Oeste da Região Metropolitana de Belo Horizonte, fazendo a ligação entre a BR-381 - saída para Vitória -, com a mesma rodovia na saída para São Paulo, cruzando a BR-040- saída Brasília -, além de rodovias estaduais, como a MG-010. Serão interligados os municípios de Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, São José da Lapa, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Contagem e Betim.


As empresas se interessarem na licitação para a construção da via, uma das intervenções que deve aliviar o tráfego no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, terão até 18 de agosto para apresentar a proposta. A vencedora será a que cobrar menor valor mensal de contraprestação a ser paga pelo Estado. Diariamente, passam pelo Anel de 154 mil veículos, grande parte deles vindo das BRs 281, 262 e 040 e que transitam desnecessariamente por Belo Horizonte, já que o destino de muitos é o interior do Estado.

O projeto terá um custo de R$ 4 bilhões, sendo R$ 800 milhões do governo do estado, e o restante, R$ 3,2 bilhões da parceria público privada. Do total, R$ 550 milhões serão usados em desapropriações. Segundo o governo, não serão muitas famílias retiradas, pois o empreendimento vai passar por áreas rurais. Porém, no caminho há várias fazendas e propriedades de grande porte. A previsão é que as obras durem quatro anos e a expectativa é que o contrato seja assinado ainda neste ano, para início das obras em 2015.


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