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Estado de Minas OPORTUNIDADES NO AEROPORTO

Cerca de 100 empregos foram criados na praça de alimentação de Confins

Muitas vagas não exigem experiência de contrato anterior


postado em 15/06/2014 06:00 / atualizado em 15/06/2014 07:23

Sara Delanocci,de Lagoa Santa, trocou a área de enfermagem por trabalho em lanchonete do terminal internacional de passageiros (foto: EULLERJUNIOR/EM/D.APRESS )
Sara Delanocci,de Lagoa Santa, trocou a área de enfermagem por trabalho em lanchonete do terminal internacional de passageiros (foto: EULLERJUNIOR/EM/D.APRESS )
Um voo para o Rio de Janeiro dura pouco menos de uma hora. O mesmo tempo gasto todo dia por Paloma Márcia para ir de São José da Lapa até o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Aos 19 anos, tendo trabalhado só em uma padaria perto de casa, ela é o típico perfil de trabalhador contratado para ocupar uma das cerca de 100 vagas criadas pelas novas lanchonetes que formam a praça de alimentação provisória do terminal de passageiros. Assim como Paloma, muitos aproveitam a oportunidade para ser treinados pelas empresas e, com isso, pode alçar voos mais altos, seja no aeroporto ou em outro estabelecimento. “Vim em busca de oportunidades, de outras coisas, até por ser aeroporto”, afirma ela, que teve a carteira assinada pela primeira vez na cafeteria Deltaexpresso.

Devido à distância do aeroporto em relação à capital, a preferência das lanchonetes é por trabalhadores que morem em Santa Luzia, Pedro Leopoldo, Matozinhos, Vespasiano, Lagoa Santa e Confins, cidades mais próximas do terminal. Isso dificulta a procura por trabalhadores com experiência. Sem nunca ter trabalhado no setor de bares e restaurantes, Sara Delanocci tinha experiência como agente de saúde em Lagoa Santa, onde mora. Ao saber da vaga, decidiu candidatar-se. “Lá onde moro não tinha emprego”, justifica ela.


Uma parte das franquias instaladas no terminal de passageiros é de propriedade de empresários paulistas. Com isso, gerentes de unidades do estado vizinho vieram para cá participar do treinamento do pessoal contratado. É o caso de Richard Kumagai, da cafeteria Suplicy, rede de um primo do senador petista Eduardo Suplicy. Gerente da rede, ele foi escalado para vir para Minas para colaborar na abertura da unidade de Confins. Mas o acordo é que ele fique aqui algumas semanas e retorne assim que as atividades estiverem normais.

Há vagas Nos três turnos de funcionamento da lanchonete serão 20 funcionários. Ainda há vagas para baristas. Novamente, a preferência é por trabalhadores que morem perto de Confins. “Contratamos com ou sem experiência”, afirma Kumagai. Na lanchonete, os novos funcionários serão ensinados a servir um tradicional capuccino, ou um expresso, de acordo com as técnicas internacionais.

Na disputa com outros 80 concorrentes, Rosana Costa acredita que teve vantagem por ter experiência na hotelaria. Apesar de nunca ter servido um expresso antes, ela trabalhava em um hotel próximo ao aeroporto no setor chamado de ABC (alimento, bebida e conveniência). As três aulas ensinaram o beabá, mas só a repetição do trabalho deve torná-la craque no serviço. “É na prática que a gente pega”, afirma.

Apesar de terem sido contratados para as lanchonetes, os novos empregados são obrigados a trazer de casa o almoço ou lanche. Contraditório? Apesar de receber vale-alimentação, eles preferem escapar dos altos preços cobrados no aeroporto. “Por um lanche, paguei R$ 18,50. (Se for todo dia) aí vai meu salário todo”, diz Rosana Costa sobre o sanduíche comprado em unidade concorrente à que ela trabalha. Na cafeteria, o expresso custa R$ 5, enquanto nas máquinas de comida o mesmo produto é vendido a R$ 2.

 


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