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Estado de Minas

Copa faz bares e restaurantes registrarem aumento de até 100% no faturamento

Com jogo da Seleção, torcedores de todos os cantos lotaram as mesas ontem na Região da Savassi


postado em 13/06/2014 06:00 / atualizado em 13/06/2014 07:57

Com movimento maior do que nos melhore dias, mesas ficaram cheias em BH na hora da partida do Brasil (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)
Com movimento maior do que nos melhore dias, mesas ficaram cheias em BH na hora da partida do Brasil (foto: Tulio Santos/EM/D.A Press)

No primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2014, as estrelas em campo no time do varejo de Belo Horizonte foram os bares e restaurantes. Antes mesmo de começar a partida contra a Croácia, proprietários desses estabelecimentos na Savassi contabilizavam o aumento de vendas – comparado ao seu dia de maior movimento. Em alguns casos, o faturamento subiu até 50%. A novidade era o público diversificado. De acordo com Rubens de Oliveira Batista, dono do Status Café Cultura e Arte, entre os clientes havia alemães, latinos, asiáticos, norte-americanos e gente de todo lugar do mundo. “No bar, esperamos bombar, com um acréscimo de 50% no faturamento”, disse.

O bar #Camisa 12, localizado na Avenida Getúlio Vargas e criado especialmente para o Mundial de Futebol, recebeu 350 pessoas. Nos dias de jogo do Brasil, o estabelecimento promove uma festa e cobra R$ 55 para mulheres e R$ 70 para homens em esquema de open-bar com cerveja, caipirinha, caipi-vodka, água, refrigerante, petiscos e feijão tropeiro no intervalo do jogo. “No começo não tinha tanta gente, mas agora (no início do jogo) está lotado. Vamos dobrar o movimento em relação ao sábado, que é o nosso melhor dia”, afirmou o proprietário, Daniel Ballesteros. Na estimativa dele ontem seriam vendidos 20 barris de chope contra 10 comercializados aos sábados.

No Bolão, inaugurado na Savassi há dois meses, a decisão de abrir as portas para o jogo do Brasil só foi tomada um dia antes do início da Copa. Marcus Rodrigo Rocha, sócio-gerente do estabelecimento, conta que o movimento foi uma surpresa e vai incrementar em 30% o faturamento do dia. “Por enquanto, a casa só funciona para o almoço, a demanda surpreendeu, porque o pessoal estava com medo de manifestações”, explica. O restaurante cobrou R$ 20 de consumação mínima por pessoa e logo após o jogo, serviu a última rodada de espetinhos e de bebidas. “O resultado foi muito bom e por isso vamos abrir nos próximos jogos. A propaganda boca-aboca vai encher a casa mais ainda”, disse.

Otimismo

No quarteirão fechado da rua Antônio de Albuquerque entre avenida Getúlio Vargas e rua Paraíba, Patrícia Souto, dona do Rococó, estava animada mesmo antes do começo da partida. “Por enquanto tem menos pessoas do que a gente espera, mas o movimento deve crescer. O pessoal está indeciso por causa do temor de que haja manifestações. Essa espera é uma interrogação imensa”, disse. A expectativa da empresária era atender cerca de 2.000 pessoas.

No Axé Bahia, loalizado em frente ao Rococó, a expectativa era vender 70% mais do que nos dias normais. Ali a proprietária Rosângela Zaidan Parma esperava a visitação de entre 800 a 1.000 clientes. Para isso, além do estoque de cerveja em lata, comprou mais 30 caixas de latões da bebida. “A festa está programada para acabar às 22h, estamos abertos desde as 13h, mas o pessoal só começou a chegar uma hora depois”, disse.

No Bairro Funcionários, o Barba Azul previa um aumento de faturamento da ordem de 30% em função do jogo do Brasil. Durante o jogo, a casa atendeu cerca de 200 pessoas. “Compramos uma quantidade 20% maior e cerveja e mantivemos a de tiragostos. Vamos abrir para todos os jogos da Copa”, avisa Webert Ernane Campos, gerente da casa.

Oportunidade


Além dos bares e restaurantes, duas lojas de produtos para a Copa ficaram abertas durante todo o dia e até o fim da festa de ontem. Essa é a 4ª Copa do Mundo consecutiva que Rubens Batista monta uma loja de roupas e souvenirs dentro do Status Café Cultura e Arte somente para a temporada, em parceria com outros empresários. “São 25 mil camisas e 2.000 itens como baldes de gelo, mochilas, chapéus, xícaras, entre outros. Tem muito torcedor de fora do Brasil, mas fora os americanos todos estão reclamando dos preços”, disse.


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