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Estado de Minas

Comércio pede fim da greve dos bancários

Varejistas temem que a greve se prolongue até o 5º dia útil do mês. Caso isso ocorra, as perdas para o setor podem chegar até 30% no período


postado em 03/10/2013 10:10 / atualizado em 03/10/2013 11:14

Temendo prejuízos com a greve dos bancários, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) pede um acordo imediato entre bancários e empresários. Lideranças da associação se reuniram na manhã desta quinta-feira em Brasília para encaminhar um ofício à Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A medida é uma forma de evitar que a greve se prolongue até o quinto dia útil do mês, período em que a maioria das empresas executam suas folhas de pagamento. “É neste exato momento, em que milhões de consumidores recorrem aos bancos para sacar dinheiro, pagar boletos e compensar cheques. É um dos maiores momentos para o consumo interno. Se a greve se prolongar e alcançar o quinto dia útil do mês, o comércio pode sofrer perdas na ordem de 30% no período”, disse.

De acordo a CNDL, que reúne mais de 1,2 milhão de pontos de venda em todo o país, a greve dos bancários vem prejudicando não só o comércio, mas toda a economia brasileira, que atualmente se encontra em uma situação delicada e precisa de estímulos para retomar o crescimento.


Em nota enviada à Febraban, a CNDL afirma que o direito de greve é legítimo, mas não pode deixar de prestar os serviços básicos e essenciais à população. “As micro e pequenas empresas já enfrentam dificuldades diárias por conta da carga tributária excessiva e pela pesada folha de pagamento e não podem ficar reféns desta paralisação”, disse Pellizzaro Junior.

A greve por tempo indeterminado foi deflagrada no último dia 19. A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 5 de setembro, de 6,1% de reajuste sobre todas as verbas salariais, sem aumento real, foi rejeitada pelo Comando ainda na mesa de negociação.

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real, além da inflação), participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 5.553,15 e piso salarial de R$ 2.860,21, entre outras reivindicações.

Procurada pela reportagem do em.com.br, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou que "até o momento, não há novidades para acrescentar". 


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