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Estado de Minas

Transporte alivia inflação na capital

BH registra custo de vida, em média, 0,08% mais baixo em relação ao mês anterior. No país, houve avanço de 0,16%


postado em 22/08/2013 06:00 / atualizado em 22/08/2013 07:31

Puxada pela queda nos preços dos transportes e dos alimentos, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) em agosto aponta deflação de 0,08% na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) na comparação com igual período de julho, quando o índice ficou em 0,14%. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, o IPCA-15 registrou inflação de 0,16%, ante 0,07% em julho. No acumulado dos últimos 12 meses até agosto, o IPCA-15 do país já está em 6,15%. Segundo analistas ouvidos pelo Estado de Minas, os números mostram que até agora a desvalorização do real frente ao dólar pesou pouco na corrida de preços. A expectativa é que a alta da moeda americana seja sentida de modo mais firme a partir de setembro.


“A inflação do período ficou menor em Belo Horizonte porque os preços dos produtos e serviços ficaram menores do que os da média do país”, observa Antônio Braz, analista do IBGE na capital mineira. De acordo com ele, o que não se esperava é que o grupo “transportes” fosse continuar caindo. “Era de se esperar que o efeito da redução das tarifas de ônibus já tivesse acabado, mas o IPCA-15 pega metade de um mês e metade do outro”, observa.


Tomando-se os resultados mensais na RMBH, as principais contribuições para a redução da variação do IPCA de agosto em relação ao mês de julho (0,14%) vieram das variações negativas de 0,39% do grupo alimentos e bebidas, continuando a redução apresentada no mês anterior (-0,29%). Além disso, houve queda de 0,91% nos transportes e de 0,32% nos artigos de vestuário. Segundo o IBGE, somente os grupos “artigos de residência”, “saúde” e “cuidados pessoais e educação” apresentaram variações em agosto superiores às do mês anterior. Em seis das 11 regiões pesquisadas houve deflação no grupo “alimentos e bebidas”. A alimentação no domicílio apresentou queda de 0,68% contra uma elevação de 0,25% na alimentação fora do domicílio.


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