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Estado de Minas

Trabalhadores devem liderar protestos hoje em BH

Centrais sindicais vão para as ruas com pauta nas mãos. Serviços, como metrô, vão parar


postado em 11/07/2013 08:01 / atualizado em 11/07/2013 08:30

Escolas públicas, agências bancárias, hospitais e postos de saúde e parte do comércio, metrô e algumas linhas de ônibus podem não funcionar hoje em Belo Horizonte, no interior de Minas e nas principais cidades do país. Em continuidade aos protestos que marcaram o país nas últimas semanas, trabalhadores de diversos setores prometem paralisar os serviços para se unir aos movimentos sociais no Dia Nacional da Luta, comemorado hoje em todo o país. Centrais sindicais como CUT, Força Sindical, UGT e Conlutas, entre outras, convocaram seus sindicatos filiados a aderir aos protestos e, com isso, alguns serviços podem ser suspensos ou ter a qualidade afetada.

Em BH, a partir das 8h, os manifestantes se reunirão na Praça Sete e devem seguir até a Prefeitura de Belo Horizonte e outros pontos a capital, como Assembleia Legislativa, Cemig e Banco Central. Antes do início da caminhada, líderes apresentarão a pauta de reivindicações ao presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, e, às 11h, ao governador Antonio Anastasia.

A greve geral deve atingir, além da capital, pelo menos sete cidades-polo do interior mineiro – Ipatinga, Montes Claros, Governador Valadares, Juiz de Fora, Uberlândia, Mariana e Viçosa – e as capitais de todos os estados do país.

Na lista de categorias que confirmaram participação em BH, estão os eletricitários, petroleiros, metroviários e metalúrgicos. Motoristas e cobradores de ônibus, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana, não interromperão as atividades, mas foram convocados para participar da passeata dentro de suas disponibilidades de horários. Em Betim e Contagem, por não fazerem parte do mesmo sindicato, está previsto que algumas linhas não rodem.

Segundo o diretor da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil em Minas (CTB-Minas), Marcelino da Rocha, hoje os sindicatos se unem à juventude para cobrar uma pauta em comum. “Desde questões de redução das jornadas de trabalho, passando pelo posicionamento contrário ao Projeto de Lei 4.330, que altera a relação de trabalho nas terceirizações, até o pedido por mais investimento em saúde, educação e transporte estão na nossa pauta”, diz o sindicalista.

Profissionais da saúde devem se concentrar às 9h na porta do Hospital João XXIII e seguir até a Praça Sete, onde se encontrarão com outros movimentos para cobrar valorização dos trabalhadores e melhorias nos serviços públicos de saúde. Na pauta específica do setor, está, entre outros, a cobrança é por reformulação do plano de cargos, carreiras e salários.

Os petroleiros vão parar os serviços por 24 horas em três unidades – Refinaria Gabriel Passos, em Betim, Termelétrica Aureliano Chaves, em Ibirité, e na Usina de Biodiesel Darcy Ribeiro, em Montes Claros. Entre as reivindicações da categoria, a suspensão dos leilões de petróleo e gás. O Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro-MG) inclusive definiu um cronograma reivindicatório com datas de manifestações até o mês que vem. O Sindicato dos Metroviários informou que a categoria decidiu pela paralisação das atividades por 24 horas a partir da 0h de hoje.

COMÉRCIO
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) emitiu notificado alertando os associados sobre como proceder em caso de a greve geral se confirmar. A entidade avisa que o deslocamento dos funcionários pode ser comprometido devido aos problemas com serviços essenciais e deixa aberta aos associados a decisão pelo fechamento ou não dos estabelecimentos.


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