Os dados da pesquisa do Ibope apontam que cada brasileiro deve desembolsar este ano, em média, R$ 786 com vestuário. No ano passado, a média nacional foi de R$ 670 per capita. As classes B e C serão as maiores consumidoras, tanto nacional quanto regionalmente. Uma parte relevante desse gasto será feito on-line, já que a compra de roupas e calçados pela internet tem ganhado mais adeptos entre os consumidores.
Segundo dados do E-tail Report, também do Ibope, quando comparado o volume de vendas do setor pela internet no primeiro e segundo semestres de 2012, verifica-se um aumento de 16% no consumo de um período ao outro. As mulheres representaram 59% dos consumidores de moda on-line no último ano, com predominância da classe AB, que equivale a cerca de 69% dos compradores. Entre os itens mais comprados pelos internautas estão os tênis, vestidos, blusas femininas, sandálias e sapatos.
Para Márcia Sola, diretora de Atendimento e Planejamento de Geonegócios do Ibope Inteligência, o consumo de moda vem se sofisticando, com a entrada no país de marcas estrangeiras e a popularização de algumas grifes. “O consumo nesse segmento não deve cair num futuro próximo, porque acompanha o crescimento da população e da renda.”
O maior acesso às informações de moda também impactam o varejo tradicional. “A internet possibilita que consumidores de qualquer lugar do mundo saibam o que se passou nos desfiles das principais semanas de moda, por exemplo. Há uma mudança grande no perfil de consumo”, afirma Patrícia Schettino, sócia proprietária da grife Gig e presidente da Associação Mineira das Empresas de Moda (Amem).
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Compra de calçados e roupa aumenta na internet
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