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Estado de Minas

Alta do IBC-Br é por base comparativa, diz ABC Brasil


postado em 16/03/2013 00:04

São Paulo, 15 - A expansão sazonalmente ajustada da economia brasileira em janeiro em relação a dezembro do ano passado, de 1,29%, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), abre espaço para duas avaliações: uma positiva e outra negativa. A positiva, conforme a economista do Banco ABC Brasil Mariana Hauer, é que o avanço do índice não deixa dúvida de que a atividade econômica melhorou.

A avaliação negativa é que parte do crescimento capturado pelo indicador do BC em janeiro decorre de um efeito estatístico importante que contribuirá para o recuo, já sinalizado pelos indicadores coincidentes e antecedentes disponíveis, da atividade em fevereiro. Ocorre, segundo ressalta a economista do ABC Brasil, que o Departamento Econômico do BC revisou para baixo, de 0,26% para uma queda de 0,45%, a variação do IBC-Br de dezembro em relação a novembro.

Como a base de comparação ficou ainda mais baixa, segundo Mariana, fica a impressão de que a tração da atividade de janeiro comparada com dezembro foi mais forte. Tanto que, para a economista, quando se olha para a variação do IBC-Br de janeiro na comparação com igual mês em 2012, o aumento não é tão forte. Nesta comparação, o indicador registrou um salto de 3,84% da economia. No acumulado de 12 meses encerrados em janeiro, o índice do BC avançou apenas 0,84%.

De acordo com a economista, não se pode negligenciar o fato de que a economia se expande mesmo quando se compara o dado de janeiro com o de dezembro antes de revisão promovida pelo BC. Só para efeito de cálculo, quando se confronta a variação de 1,29% de janeiro com a de 0,26% de dezembro, sem a revisão, o IBC-Br avança 1,03 ponto porcentual. Mas esta alta não se sustenta porque, na opinião dela, em fevereiro, o índice deverá ser menor porque os indicadores de produção industrial e varejo ampliado serão piores por causa da queda de 17,9% da produção de veículos em fevereiro ante janeiro, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para Mariana, tomando como base a variação do IBC-Br em janeiro, o Produto Interno Bruto (PIB) poderá crescer em torno de 1,5% ao longo dos primeiros três meses deste ano.


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