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Estado de Minas

Redução de juros estimula crédito


postado em 21/02/2013 06:00 / atualizado em 21/02/2013 06:44

O lucro recorde de R$ 6,1 bilhões obtido pela Caixa Econômica Federal em 2012, após promover uma arrojada redução das taxas de juros dos empréstimos para as pessoas físicas e empresas, coloca em xeque a resistência dos bancos em baixar os encargos cobrados nas operações de crédito. Ao oferecer taxas muito mais em conta – corte de mais da metade em diversas linhas –, a Caixa atraiu 6,7 milhões de novos clientes no ano passado e fechou o ano com crescimento de 42% no volume de crédito em carteira, no total de R$ 353,7 bilhões. O avanço do saldo de empréstimo nos maiores bancos privados no mesmo período não passou de 12%.


O extraordinário lucro – 17% maior que o de 2011 – foi alcançado sem aumentar o risco da banco público, pois a inadimplência permaneceu estável, em 2,08%, ante 2% em 2011. É uma das mais baixas do sistema financeiro. Nos dois maiores bancos privados – Itaú e Bradesco –, o calote oscilou entre 4,1% e 4,8%. "Mais de 80% das nossas carteiras de crédito têm elevado grau de garantia", afirmou o vice-presidente de Controle e Risco da Caixa, Raphael Rezende Neto.

Chama a atenção na Caixa o desempenho das linhas de crédito pessoal para as pessoas físicas – empréstimos consignados, financiamento de veículos, cheque especial, entre outros –, excluindo os habitacionais. O banco federal encerrou o ano com uma carteira 52% maior, com saldo total de R$ 56 bilhões. Foram contratados R$ 95 bilhões desses empréstimos, o que representa 47% de crescimento em relação a 2011.

Além de facilitar o acesso ao crédito a novos tomadores, a redução das taxas de juros permitiu a renegociação de débitos dos clientes endividados em linhas de custo mais alto, como do cheque especial e do cartão de crédito, que tiveram os encargos, que giravam entre 8% e 10,5% ao mês, reduzidos para cerca de 1,85% e 4,5%. Os juros cobrados no crédito pessoal caíram de mais de 4% para em torno de 1,7% em média.

Injeção

"Esse resultado vem consolidar a estratégia de sucesso que começou em abril de 2012, com o lançamento do programa Caixa Melhor Crédito", reforçou Rezende Neto. Ele ressaltou que o propósito era não só reduzir as taxas de juros, mas também disponibilizar mais recursos para a atividade econômica. Segundo ele, em 2012, o banco injetou um total de R$ 530 bilhões na economia em operações de crédito em geral, financiamentos habitacionais e programas do governo federal, como pagamento de seguro-desemprego e PIS/Pasep.

 

Equilíbrio nas contas

6,7 mi

Novos clientes do banco no ano passado 

2,08%

Percentual de inadimplência registrado em 2012


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