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Estado de Minas

Comércio tem venda fraca em setembro

Negócios no varejo apresentaram retração de 1,8% no mês


postado em 04/10/2012 06:00 / atualizado em 04/10/2012 07:34

Depois de crescer 2% em agosto, a atividade no varejo recuou 1,8% em setembro, quase zerando os ganhos do mês anterior. Apesar da redução, o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio mostra que, na comparação com setembro de 2011, a expansão foi expressiva, de 10,8%. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, o movimento no varejo cresceu 9,1% frente ao mesmo período de 2011.

O resultado de setembro tem duas explicações. “O efeito calendário foi decisivo. O último mês teve apenas 19 dias úteis contra 23 de agosto. Foi a menor quantidade para o período desde setembro de 2007”, pondera o economista da Serasa Experian Luiz Rabi. Com menos dias de funcionamento das lojas, os consumidores tiveram prazo curto para gastar.

Somado a isso, anteciparam para agosto a compra de veículos, na expectativa de que o Imposto sobre Produtos Importados (IPI) terminasse no dia 31, o que acabou não ocorrendo. Com o movimento, a queda na demanda de veículos chegou a 9,5% em setembro e foi a principal responsável pelo resultado do mês. O mercado de material de construção também amargou retração de 9,4%, compondo o cenário.

“Com estes fatores, mesmo dessazonalizando os resultados, não foi possível impedir as perdas. Foi uma queda pontual que acabou interrompendo uma sequência de crescimento iniciada em julho”, observa Rabi. O que não significa que o mesmo vai ocorrer nos próximos meses. “É comum que num cenário de recuperação haja variações entre resultados negativos e positivos, com predominância deste último”, lembra Rabi.

FUTURO INCERTO Apesar das expectativas positivas para os próximos meses, estudo do Programa de Administração do Varejo (Provar), da Fundação Instituto de Administração (FIA), em parceria com a Felisoni Consultores Associados revela que o índice de consumidores que pretendem efetuar compra de bens duráveis no quarto trimestre é de 56%. O resultado representa uma queda de 22 pontos percentuais na comparação com o mesmo período de 2011.

A prioridade deverá ser a organização das finanças já que apenas 9,4% da renda mensal familiar está disponível para novos gastos, segundo a pesquisa. O Natal e o Dia das Crianças, porém, devem ter as compras preservadas já que o índice de consumidores que pretendem gastar especificamente nas datas comemorativas passou de 53,8% para 56%.


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