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Estado de Minas

Polícia Civil desarticula esquema de suposta pirâmide financeira em Juiz de Fora


postado em 18/09/2012 19:36 / atualizado em 18/09/2012 19:51

Um suposto esquema de pirâmide financeira foi desmantelado em operação da 7ª Delegacia de Polícia Civil de Juiz de Fora. Nesta terça-feira, mais de 50 pessoas, que seriam as possíveis vítimas do golpe - investigado pela delegada Mariana Veiga há cerca de nove meses -, compareceram à delegacia.

Na última segunda-feira, o inquérito policial que apura os crimes de estelionato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro foi enviado à Justiça para prorrogação de prazo e uma ação foi desencadeada em três pontos da cidade para o cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça.


Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, na sede do 4º Departamento de Polícia Civil de Juiz de Fora, os delegados falaram acerca do caso. “As investigações prosseguem para a identificação de todos os envolvidos, uma série de medidas cautelares serão adotadas nos próximos dias para esclarecer como funcionava o esquema que, a princípio, seria uma empresa de captação de associados para compra de assinaturas com investimento de capital sob promessa de retornos financeiros acima das taxas de juros oferecidas pelo mercado formal”, explica a delegada a frente do caso, Mariana Veiga.

“As pessoas precisam desconfiar de promessas de ganhos ou lucros fora da realidade, pois qualquer vantagem indevida é um forte indício de golpe. Solicitamos àqueles que se sentiram lesados por esta empresa que procurem a delegacia para providências”, orienta o chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, delegado geral Rogério de Melo Franco Assis Araújo. Ele esclarece ainda que todos os esforços serão empreendidos pela Polícia Civil com o apoio do Departamento para a elucidação destes crimes.

(foto: PCMG - Juiz de Fora)
(foto: PCMG - Juiz de Fora)
A sede da empresa que comandava o esquema funcionava na Rua Barbosa Lima, no Centro. No escritório, os policiais civis apreenderam centenas de documentos entre cheques, notas promissórias, comprovantes de transações financeiras; dinheiro, centenas de jóias, relógios e outros artigos; além de sete máquinas fotográficas, vários notebooks e outros equipamentos eletrônicos. Outros dois locais foram alvo da ação: a residência de um homem de 42, suspeito de chefiar o esquema em Juiz de Fora, localizada na Rua São Lourenço, Bairro São Benedito, e uma concessionária de carros de luxo, também de propriedade do investigado, na Rua Moraes e Castro, Bairro São Mateus. Nestes locais também foram apreendidos equipamentos de informática e outros objetos que supostamente eram oferecidos como brindes aos clientes.

A esposa do suspeito foi conduzida à delegacia para esclarecer os fatos, já que o proprietário dos imóveis e representante da empresa não foi localizado, ela foi liberada após prestar informações. A ação realizada pela 7ª DPC contou com o apoio do Núcleo de Ações Operacionais, da 1ª e 4ª Delegacias. As investigações continuam para a identificação das vítimas e dos responsáveis pelo esquema. O material apreendido ainda está sendo contabilizado pela 7ª DPC.


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