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Estado de Minas

Banco Bonsucesso lucra com o consignado

Cartão de crédito com desconto em folha garante resultado de R$ 20 mi no 2º trimestre e representa 20% dos financiamentos


postado em 16/08/2012 07:14

O cartão de crédito consignado foi o principal responsável pelo lucro de R$ 20 milhões obtido pelo Banco Bonsucesso no segundo trimestre. A modalidade já representa 20% da carteira de crédito da instituição financeira, com ativos de R$ 380 milhões. No primeiro trimestre, o Bonsucesso registrou prejuízo de R$ 10, 3 milhões. No semestre, encerra o balanço no azul (R$ 10, 1 milhões). Entretanto, a variação permanece negativa em 17,1%, frente a abril, maio e junho de 2011, quando o banco alcançou lucro R$ 24,6 milhões.

“Este ano passou a vigorar nova regra contábil, por isso nossos resultados são piores. Se formos levar em conta apenas os números de 2012, podemos dizer que os números são positivos, pois retomamos nossos padrões históricos de rentabilidade”, explica Juliana Pentagna Guimarães, diretora de Captação e Relações Internacionais do Bonsucesso. Ela se refere à implantação da Resolução 3.533 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que alterou os procedimentos contábeis de cessões de crédito.

Especializado em crédito consignado e middle market (operações em que o banco empresta dinheiro para empresas que têm bons contratos), o Bonsucesso alcançou R$ 3,5 bilhões em sua carteira de crédito no primeiro semestre, incluindo a carteira própria e créditos cedidos para fundo de investimento em direitos creditórios (FIDCs) e outros bancos. Quanto à captação de recursos, a instituição financeira fechou os seis primeiros meses do ano com R$ 4 bilhões captados, incluindo depósitos a prazo, captações externas e cessões de crédito. O patrimônio líquido foi de R$ 391,6 milhões.

Para Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating, agência de classificação de risco de crédito, o desempenho do Bonsucesso reflete o momento nebuloso pelo qual passa o setor bancário brasileira. “Os bancos, principalmente os médios, estão sofrendo os reflexos do cenário econômico atual, com o spreed (diferença entre a taxa que o banco para captar recursos e a que ele empresta ao cliente) reduzindo, a queda de juros e inadimplência elevada”, analisa. “O ano não vai ser propício para os bancos brasileiros”, acrescenta.

QUEDA NAS AMERICANAS
A Lojas Americanas decepcionou o mercado ao apresentar lucro 13% menor para o segundo trimestre, prejudicado por maiores despesas, endividamento e mais um prejuízo da sua controlada B2W, o que fez com que as ações da varejista se desvalorizassem em mais de 4% ontem. A empresa encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 37,7 milhões, abaixo da média esperada pelos analistas ( R$ 46 milhões).

Entre janeiro e junho, a companhia viu as despesas financeiras aumentarem em 32,8% ante o primeiro semestre de 2011, em função do alongamento do perfil da dívida e da estratégia de investimento em curso. Ao final de junho, o endividamento total da Americanas somava R$ 5,5 bilhões, pressionado principalmente pelos aportes que vêm sendo feitos em expansão da rede e melhorias nas operações da B2W. Na primeira metade do ano, os investimentos totalizaram R$ 283,2 milhões, com foco principalmente em expansão, reforma de lojas, logística e tecnologia. (Com agências)


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