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Estado de Minas

Seminário mostra como faturar com a Copa de 2014

Evento voltado para pequenos e médios empresários mostra como investir e ganhar dinheiro com o Mundial de futebol


postado em 16/08/2012 06:50 / atualizado em 16/08/2012 07:23

Obras no estádio do Mineirão: empresas podem aumentar receitas também com a Copa das Confederações(foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS - 7/8/12)
Obras no estádio do Mineirão: empresas podem aumentar receitas também com a Copa das Confederações (foto: BETO NOVAES/EM/D.A PRESS - 7/8/12)
Investir ou não investir, eis a questão. Ainda faltam quase dois anos para a bola rolar na Copa’2014, mas o prazo para as empresas iniciarem o planejamento visando o torneio Mundial está perto do fim. No segundo semestre, as companhias desenham os gastos previstos para o próximo ano e, caso não incluam ações voltadas para o evento, podem perder oportunidades de crescimento, segundo Ricardo Azevedo, professor da Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia e autor do livro O Brasil e a Copa do Mundo. Azevedo participa hoje do evento Seminário Itaú Empresas, voltado para micro e pequenas empresas que pretendem lucrar com a Copa do Mundo.

Estudo realizado pelo banco aponta estimativa de crescimento de 1,5 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB) e geração de 250 mil novos postos de empregos a partir do evento, dando novo impulso à economia em 2014. Mas fato é que, para aproveitar esse impulso, as empresas devem iniciar o planejamento imediatamente. O entendimento é que caso os empresários deixem para pensar o que será feito e quanto será gasto somente no ano que vem, pode não haver tempo hábil. E, no caso dos mineiros, pode-se perder a oportunidade de testar as novidades na Copa das Confederações. “O grande prejuízo que se pode ter não está relacionado à Copa. É um evento pontual. Todo cenário que se constrói a partir do evento permanece. Se você não aproveita isso agora, muito dificilmente consegue incorporar depois”, afirma o professor.

CAVALO SELADO
Como ressaltado por Azevedo, o estudo, intitulado O impacto da Copa do Mundo na Economia Brasileira, projeta crescimento de 30% nas exportações e até 25% na indústria do turismo nos anos seguintes à Copa’2014. E àqueles empresários que não souberem aproveitar os benefícios podem ser absorvidos pela concorrência. O economista do Itaú Unibanco, Caio Megale, que também participa do evento, afirma que a percepção é que as grandes empresas estão mais avançadas na preparação, enquanto as pequenas e médias têm uma postura paternalista de aguardar alguém dizer o que fazer. “É como um cavalo selado que passa na nossa frente. Você pode sentar ou apenas admirá-lo e não aproveitar o legado”, compara.


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