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Estado de Minas

Descontos põem veículos usados na berlinda


postado em 27/05/2012 07:18

Os veículos novos se fortaleceram na comparação com os preços dos carros usados, mas o consumidor não deve descuidar das contas e da atenção aos planos de financiamento nas revendas. “Se as agências (de carros usados) não baixarem os preços, vão perder negócio”, alertava ontem o bancário Rogério dos Santos, que constatou opções do carro zero quilômetro mais vantajosas. Com a complementação de R$ 2 mil, ele compararia um Fiesta 1.6 2012/2013, em lugar do mesmo modelo 2009/2010, com 45 mil quilômetros rodados e cotado a R$ 30 mil.

A biomédica Maria Cláudia e o marido Bruno Gontijo, fisioterapeuta, se surpreenderam, da mesma forma, com a aproximação dos preços dos veículos novos e usados, guardadas as proporções em conta da depreciação do bem. Logo que o ministro Guido Mantega anunciou a redução do IPI, na segunda-feira passada, eles chegaram à conclusão de que valia a pena arriscar na compra do carro novo. “Economizamos R$ 3 mil no valor do carro e a prestação diminuiu R$ 200. Pudemos também optar por um modelo, 1.6 que ficou mais em conta”, diz Maria Cláudia.

O casal foi ontem à concessionária assinar os papeis do negócio, que envolve o pagamento financiado em 48 parcelas de um Fox 1.6 zero quilômetro. Antes da redução do IPI, o veículo estava avaliado em R$ 38 mil e cada parcela da compra financiada, que somava R$ 890, recuou para R$ 700. “Não fosse isso (a redução do IPI e o reflexo dela na prestação), só teríamos o carro usado como opção”, conta Bruno Gontijo. Segundo o gerente de vendas da concessionária Garra, Clóvis Nunes Júnior, a manutenção de algumas bonificações dadas pelos fabricantes é que tornaram ainda mais vantajosos os preços dos veículos novos.

Optar pelo financiamento do carro zero quilômetro, entretanto, deve ser uma decisão muito bem analisada, mediante uma boa pesquisa de preços, observa o despachante Milton Dutra Francisco, de 59 anos, que preferiu não esperar mais para comprar um Fiesta 1.0. “A gente nunca sabe os rumos do mercado. O cenário pode até piorar”, disse. Na negociação com a concessionária, ele acertou um plano de pagamento em 60 meses sem entrada com taxa de juros mensal de 1,25%. O encargo, que supera de longe a inflação medida em BH (0,33% na terceira quadrissemana deste mês, com base no IPCA/Ipead), foi reduzido do patamar anterior com o qual a revenda trabalhava, de 1,60% ao mês. No valor total do modelo, o desconto somou R$ 2.500. (MV)


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