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Estado de Minas

Vendas para ceias devem bater recorde


postado em 09/12/2011 07:42

Os tradicionais comerciantes do Mercado Central de Belo Horizonte começam a promover as vendas da leitoa do Natal, vedete na concorrência com o peru e o chester, com o apelo de preços mais favoráveis na comparação com as carnes de boi e aves. O quilo do porco era encontrado ontem a R$ 14,80 e R$ 14,90. No frigorífico Feijoada de Minas, o proprietário, Rogério Fábio Belo, não esconde a animação com o aumento de 20% das vendas dos cortes suínos nesta época do ano e quer bater o recorde da empresa vendendo 2 mil leitoas neste mês. “O consumidor compra mais e varia os cortes. Hoje não sobra nada no balcão, nem os pés, nem os rabos de porco”, afirma.

Uma ampla campanha desenvolvida pela Associação dos Suinocultores de Minas (Asemg) tem destacado os atributos de uma carne suína mais magra que está sendo produzida no estado, assim como os investimentos feitos pelo setor em qualidade e segurança na origem dos animais, mas a divulgação não pode parar, segundo o criador Roberto Silveira Coelho. Além da questão cultural envolvida no consumo, outra dificuldade para os produtores aumentarem a oferta no estado está na alta dos custos das granjas. “Os gastos com milho e soja nos apertaram muito. Durante todo o ano os preços da saca de milho (de 60 quilos) não ficaram abaixo de R$ 25, alcançando o pico acima dos R$ 30”, afirma. Milho e soja representam 80% a 85% das despesas dos suinocultores com alimentação nas granjas.

Lysio Lysardo Dias, dono da loja O Rei da Feijoada, também avisa que a empresa está preparada para oferecer não só a leitoa, que faz a festa de consumidores cativos, como um concorrente que ganhou fôlego recente na onda da culinária goumert, o corte de carneiro.

Carro-chefe do consumo nos supermercados, a venda das carnes costuma subir 30% nesta época do ano, de acordo com Adilson Rodrigues, superintendente da Associação Mineira de Supermercados (Amis). Os estoques já estão formados. “Pernil e chester são âncoras muito fortes para determinar as compras nas redes. Com certeza, os supermercados vão se valer desse apelo para fazer promoções agressivas”, afirma.

Os avicultores, por sua vez, trabalharam por uma oferta tranquila no varejo, observa Marília Martha Ferreira, diretora da Associação dos Avicultores de Minas Gerais (Avimig). As vendas aumentam de 20% a 25% para atender o consumo motivado pelas festas de fim de ano, o que significa 15 toneladas a mais que o volume normal de 80 mil a 95 mil toneladas de frango ofertadas todo mês. Os números incluem peru, pato e marreco. (MV)


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