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Por que o sedentarismo leva ao AVC; atividade física diminui risco em 33%

"Mais de um terço dos AVCs acontecem em indivíduos que não praticam atividade física regular", alerta especialista

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Outubro é o mês de conscientização sobre o AVC, e uma das formas mais eficazes de prevenir a doença é por meio da prática regular de exercícios físicos, combatendo o sedentarismo.
De acordo com a World Stroke Organization, pelo menos um terço de todos os casos de AVC ocorrem em pessoas que não se exercitam regularmente.
 
 
Segundo o neurocirurgião do Hospital Quali Ipanema, Orlando Maia, pessoas fisicamente ativas têm 33% menos risco de sofrer um AVC.
“Mais de um terço dos AVCs acontecem em indivíduos que não praticam atividade física regular. A recomendação para reduzir os riscos é realizar exercícios moderados entre 20 e 30 minutos, cinco vezes por semana. Quem se movimenta, além de fortalecer o corpo, mantém o cérebro mais saudável”, explica o médico.
Sobre o AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou popularmente chamado de derrame, é uma alteração súbita no fluxo sanguíneo cerebral, que compromete a circulação de sangue em uma região do encéfalo — composto pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico.
Essa interrupção pode ocorrer por dois motivos: um entupimento (AVC isquêmico) ou um rompimento de artéria (AVC hemorrágico).
 
 
“O AVC isquêmico é o mais comum, correspondendo a cerca de 80% dos casos, enquanto os hemorrágicos representam aproximadamente 20%”, explica Maia.
O atendimento rápido ao paciente com AVC agudo é fundamental para reduzir o risco de morte e minimizar possíveis sequelas.

Fatores de risco

•Envelhecimento (embora o AVC possa ocorrer em qualquer idade);
•Características genéticas (maior incidência entre pessoas negras);
•Histórico familiar de doenças cardiovasculares.

Principais sinais de alerta

•Confusão mental;
•Alterações na fala e na compreensão;
•Alterações na visão;
•Dor de cabeça súbita, sem causa aparente;
•Tontura e perda de equilíbrio;
•Fraqueza ou formigamento no rosto, braço ou perna.
PERFIL
Orlando Maia é neurocirurgião do Hospital Quali Ipanema, instituição certificada com o prêmio WSO Angels Awards – nível Platinum pelo atendimento de excelência a pacientes com AVC.
O médico é referência nacional e internacional em tratamentos neurocirúrgicos endovasculares. Com 22 anos de experiência, já realizou mais de 17 mil procedimentos em hospitais brasileiros, tratando doenças cerebrovasculares como AVC, aneurisma cerebral, MAV (malformação arteriovenosa cerebral), estenose de carótida, fístulas carótido-cavernosas (FCC) e tumores cerebrovasculares.
Orlando Maia é membro titular da World Federation of Neuroradiology, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia e da Sociedade de Neurocirurgia do Rio de Janeiro, além de vice-presidente do Congresso Brasileiro de Neurocirurgia 2026.

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