Com tornozeleira e poucas visitas: a primeira tarde de Bolsonaro sob restrições

Sem romaria de aliados, Bolsonaro teve dia discreto na sede do partido e chegou a tempo de cumprir toque de recolher imposto pelo STF

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Depois de sair da sede da Seape (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal), onde colocou a tornozeleira eletrônica, Jair Bolsonaro seguiu diretamente para o prédio do Partido Liberal, na região central de Brasília. Chegou por volta das 11h e permaneceu lá durante toda a tarde, em um movimento que simboliza a nova fase política: longe das ruas, concentrado no partido e com poucas interações presenciais, limitado a falas pontuais para a imprensa.

O vaivém de aliados foi discreto. Apenas duas figuras de maior destaque passaram pela portaria principal durante a tarde: o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) e o senador Carlos Portinho (PL-RJ), que permaneceu no prédio por cerca de meia hora. Não houve movimentação expressiva nem romaria política. Por volta das 17h05, Bolsonaro desceu para falar brevemente com a imprensa.

A cena reforçou a imagem que começa a se consolidar desde a nova decisão do STF: um Bolsonaro menos badalado e sem a costumeira entourage de parlamentares e apoiadores ao redor. Cercado apenas pelos seguranças, manteve o semblante abatido — especialmente em contraste com o tom mais enérgico adotado em outras crises. Ao ser questionado se recebeu ligações ou visitas de aliados, respondeu que sim, mas se negou a dizer nomes ou detalhes.

Bolsonaro deixou o prédio do PL por volta das 17h20. Os aplicativos de trânsito indicavam cerca de 22 minutos até sua casa. Com isso, chegou pouco depois das 17h40 à residência, sem correr risco de descumprir o horário estabelecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que determinou o recolhimento obrigatório a partir das 19h.

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