Revista elege Erika Hilton Mulher do Ano de 2025
Revista Marie Claire destacou atuação da deputada federal em pautas que envolvem direitos das mulheres, das pessoas LGBTQIA+ e na luta contra a escala 6x1
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A revista Marie Claire anunciou a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) como uma das Mulheres do Ano de 2025. A publicação destacou a atuação da congressista em pautas que envolvem direitos das mulheres, da população LGBTQIA+ e discussões sobre modelos de trabalho. A escolha foi publicada nas redes sociais da revista no sábado (6/12), gerando grande repercussão on-line, com elogios, críticas e ataques transfóbicos.
“A parlamentar coloca mulheres e pessoas trans no centro das discussões sobre bem-estar, cidadania, equidade e acesso”, destacou a revista, citando como principal exemplo sua atuação à frente da PEC 8/2025, que propõe o fim da escala de trabalho 6×1.
O texto lembra que a proposta, que tramita na Comissão de Trabalho da Câmara, abre caminho para a implementação de uma semana de quatro dias, limitando a jornada a 36 horas semanais. Segundo a revista, o debate provocado pela PEC trouxe reflexões nacionais sobre saúde mental, qualidade de vida e futuro do trabalho.
A revista ainda relembra que, ao longo de 2025, Erika Hilton se envolveu em uma série de pautas consideradas essenciais para a garantia de direitos e proteção de grupos vulneráveis. Entre elas a proposta de anistia para mulheres condenadas por aborto ilegal desde 1940; o projeto que impede agressores de solicitar pensão para vítimas; e a sugestão de criação de um canal nacional de saúde sexual.
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Outros dois pontos de destaque são a defesa de datas de mobilização para a justiça reprodutiva e outra ao enfrentamento do transfeminicídio; e a lei que coíbe discriminação de gestantes na concessão de bolsas acadêmicas, que já está em vigor.
A publicação também faz um resgate da trajetória da parlamentar, que ganhou visibilidade em 2015 na luta pelo direito ao nome social. Em 2020, tornou-se a vereadora mais votada do país, e, em 2022, entrou para a história como a primeira mulher negra e trans eleita deputada federal, com mais de 250 mil votos.
Para a Marie Claire, em 2025 Hilton “reafirma seu percurso”, consolidando-se como uma figura pública que transforma demandas sociais em ações concretas. “Reconhecida como uma das vozes mais influentes de sua geração”, afirmou a publicação.
Reações on-line
Além de inúmeros comentários transfóbicos, que questionam a escolha por conta do sexo biológico da parlamentar,, Hilton também foi alvo de críticas e ataques. “Aparece mais em capa de revista de moda e desfilando seus looks e laces do que em projetos. Muito palanque e discurso raivoso do que trabalho real”, apontou um internauta.
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Por outro lado, diversos comentários elogiam a escolha. “Orgulho demais dessa mulher incrível, que é uma das poucas no país que trabalha de verdade para levantar pautas a favor dos direitos do povo brasileiro”, escreveu uma pessoa.