FRAUDES NA PREVIDÊNCIA

CPMI do INSS: Viana reage e chama ministro de 'mal-informado''

Senador mineiro afirmou que CPMI "já prestou um grande serviço ao país"

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Uma entrevista do ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, gerou reação imediata no Congresso nesta quinta-feira (23/10). Ao comentar os trabalhos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o ministro afirmou que a investigação tem sido marcada por “pirotecnia da oposição”. As declarações foram duramente criticadas pelo presidente do colegiado, senador Carlos Viana (Podemos-MG), que rebateu o tom adotado pelo integrante do governo.

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A fala de Queiroz foi citada durante a reunião da CPMI, após o deputado Rogério Correia (PT-MG), vice-líder do governo na Câmara, comentar uma medida provisória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltada ao ressarcimento de aposentados e pensionistas vítimas de fraudes. Viana aproveitou o gancho para responder às críticas e afirmar que o ministro desconsidera os avanços alcançados pela investigação parlamentar.

Reação de Carlos Viana

“Fico feliz com a sua disposição em colaborar, mas lamento que o ministro da Previdência, que representa o governo, tenha dito hoje em entrevista que esta CPMI é pura pirotecnia e que não chegará a lugar algum”, afirmou o senador. “Vossa Excelência demonstra uma postura diferente da adotada pelo ministro, que desrespeita o trabalho sério realizado aqui”, completou.

O presidente do colegiado também enviou um recado direto ao ministro. “Se o governo está conseguindo ressarcir vítimas de fraudes com recursos públicos, é porque esta comissão expôs o esquema de corrupção que existia na Previdência. O ministro, mal informado, deveria reconhecer que esta CPMI já prestou um grande serviço ao país”, declarou Viana.

Críticas de Wolney Queiroz

Na entrevista que deu origem à polêmica, Wolney Queiroz criticou a condução dos trabalhos da CPMI. Segundo ele, parte dos parlamentares teria transformado o colegiado em um palco político. “O que temos visto é uma pirotecnia de alguns membros, especialmente da oposição. A comissão deveria ser conduzida com mais isenção, mas virou teatro para conseguir votos e likes. Lamento que não tenha sido mais útil aos aposentados que esperavam um resultado concreto”, disse o ministro hoje mais cedo a uma rádio mineira.

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As declarações acirraram o clima na sessão. Deputados e senadores de oposição reagiram em defesa da CPMI, alegando que as investigações já permitiram identificar irregularidades graves em contratos e pagamentos de benefícios. A comissão segue ouvindo testemunhas e ex-servidores ligados ao INSS, com o objetivo de detalhar o esquema de fraudes no órgão.

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