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BRASÍLIA

Bolsonaro diz que 'depois que eu morrer, digo o meu sucessor'

Ex-presidente também afirmou que Michelle e Eduardo Bolsonaro serão candidatos ao Senado por Brasília e São Paulo, respectivamente

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (25/2) que não há um possível sucessor na liderança da extrema direita e anunciou que Michelle Bolsonaro (PL) deve ser candidata ao Senado por Brasília.

"Meu sucessor é eu mesmo. Depois que eu morrer, eu digo meu sucessor", afirmou, ao ser questionado pelo entrevistador Léo Dias sobre quem seria um bom nome para concorrer à presidência em 2026, já que o parlamentar está inelegível.

Em junho de 2024, Bolsonaro foi condenado por realizar uma reunião, durante o período eleitoral, com representantes de governos estrangeiros no Palácio do Alvorada, residência oficial do presidente, para levantar suspeitas sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, sem apresentar provas. O evento foi transmitido pela Empresa Brasileira de Comunicação, emissora pública.

A legislação proíbe o uso de prédios do governo e de empresas estatais para favorecimento pessoal, principalmente durante o período eleitoral. Por isso, o ex-presidente foi derrotado por 5 votos a 2 e condenado a oito anos de inelegibilidade.

Durante a entrevista, Bolsonaro também mencionou alguns candidatos que ele quer indicar nas próximas eleições. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, uma das cotadas para concorrer à presidência, caso o marido não possa, deve buscar o Senado pelo Distrito Federal.

Outro nome familiar que é apontado como um possível sucessor, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também deve concorrer ao Senado por São Paulo.

Já o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) é apontado pelo ex-presidente como um possível nome, mas afirmou que a decisão cabe a ele. Caso aceite concorrer ao Legislativo, Freitas terá que respeitar o prazo de descompatibilidade do cargo de governador.

Bolsonaro vem buscando aumentar sua influência no Senado. Para isso, segundo ele revelou, está apalavrado com o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, que ele irá indicar os postulantes à Casa.

Caso consiga ter uma maioria de apoiadores no Senado, Bolsonaro poderá tocar pautas que lhe são caras, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). É necessário, entre outras questões, o voto favorável de dois terços dos parlamentares.

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