Pesquisa: avaliações positiva e negativa do governo Lula empatam em 33%

A nova pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (8/5), indica que as avaliações negativas e positivas do governo Lula (PT) estão agora no mesmo patamar. De acordo com o levantamento, a avaliação positiva dos brasileiros em relação a administração federal teve uma nova variação negativa, recuando de 35% para 33% em relação a fevereiro deste ano. Ainda conforme a pesquisa, a avaliação negativa sobre o governo Lula passou de 34% para 33% no mesmo período. 

Outros 31% classificam a gestão petista como regular. Anteriormente, o percentual era de 28%. Se levado em consideração a margem de erro, estimada em 2,2 pontos percentuais para mais ou menos, as três avaliações são consideradas estatisticamente equivalentes.

Este é o quarto recuo consecutivo da avaliação positiva do governo Lula registrado pelo instituto Genial/Quaest desde agosto de 2023, quando o governo Lula atingiu seu ápice de aprovação, com 42%. À época, a avaliação negativa do governo era de 24%.

Desempenho de Lula

Ainda segundo o levantamento, 50% dos eleitores aprovam o desempenho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) frente à administração do governo, enquanto 47% desaprovam. 3% dos entrevistados não souberam responder.

Este é o menor percentual de aprovação do presidente Lula registrado pelo instituto desde o início das rodadas de pesquisas, em fevereiro de 2023, e também o maior percentual de desaprovação. 

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Desempenho entre religiosos

A pesquisa também mostra que o mandato do presidente Lula ainda encontra dificuldade de aceitação entre o público evangélico. Neste segmento, a desaprovação do Lula é de 58%, enquanto a aprovação é de 39%. Em fevereiro, Lula tinha atingido o maior nível de rejeição entre os evangélicos, com 62% de desaprovação. A época, a aprovação no grupo era de 35%.

Em comparação aos católicos, a aprovação do petista é maior: 58% deste grupo aprova os trabalhos do presidente, enquanto 40% desaprovam. O nível de aprovação do petista se manteve o mesmo em comparação a fevereiro, e a desaprovação avançou um ponto percentual. O índice de rejeição entre os evangélicos pode ser explicado pelo reflexo do governo Bolsonaro, afinal o ex-presidente tinha grande apoio da comunidade evangélica.

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Polarização

Vale também ressaltar que a maior rejeição do presidente Lula ainda parte dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL). Segundo levantamento, 87% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022 desaprovam o trabalho do presidente Lula; 11% aprovam; e 2% dos entrevistados não souberam responder. Entre os petistas, a aprovação do presidente Lula é de 85%; a desaprovação, 13%. Neste público, 2% dos entrevistados também não souberam responder.

Entre os que votaram em branco, nulo ou não votaram, a desaprovação do petista é de 56%; a aprovação 39%. Estes é o maior índice de desaprovação e o menor índice de rejeição deste grupo já registrado pelo instituto Genial/Quaest.

A pesquisa foi feita com 2.045 eleitores, entre os dias 2 e 6 de maio. A margem de erro é de 2.2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.