Romeu Zema governa o estado como se estivesse sob o regime de recuperação fiscal -  (crédito: GLADYSTON RODRIGUES/EM/D.A.PRESS)

Romeu Zema diz que estado não tem recursos para conceder reajuste maior para o funcionalismo

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O governador Romeu Zema (Novo) disse neste sábado (4/5), durante encontro do Partido Novo, em Belo Horizonte, que a proposta de reajuste de 3,6% para todo o funcionalismo público é o que o governo pode fazer, diante da situação financeira do estado.

 

“Eu gostaria de dar um reajuste de 30%, só que nós temos de dar um reajuste de acordo com o recurso que o governo tem”, disse Zema. Segundo ele, o estado não pode correr o risco de voltar a atrasar salários ou deixar de fornecer merenda para os alunos para conceder um aumento maior.

 

 

A proposta de reajuste, enviada no dia 2 de maio para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), ainda não foi analisada pelos deputados.

 

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O governador também falou sobre a ameaça de greve das forças de segurança que cobram uma recomposição de 41,6% nos salários e discordam da mudança dos critérios de contribuição para o Instituto de Previdência dos Servidores Militares (IPSM).

 

O Projeto de Lei enviado por Zema ao Legislativo reduz o repasse da obrigação patronal, dos atuais 16% para apenas 1,5%, eleva a cobrança da previdência dos militares de 8% para 10,5% e institui uma alíquota de 3% para a saúde.

 

“Nós sempre tivemos essas ameaças, e quem sofre com isso é a população. Acho que a população gostaria de ter, muitas vezes, algo próximo do que muitos servidores ganham. Temos que avaliar o interesse global do estado”, afirmou Zema.

 

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Para ele, “o servidor merece mais”. “E estamos fazendo o possível, mas neste momento ainda temos gente sem emprego e sem renda no estado”, declarou o governador, após discursar no evento que contou com a presença da pré-candidata do partido à Prefeitura de Belo Horizonte, a secretária de estado de Planejamento, Luisa Barreto.

 

Também estava presente o ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo), cassado por unanimidade pela Justiça Eleitoral por tentar burlar a Lei da Ficha Limpa.

 

Dallagnol pediu exoneração do cargo de procurador do Ministério Público Federal (MPF) enquanto enfrentava processos internos envolvendo irregularidades na Operação Lava-Jato que poderiam levar à sua demissão e, em consequência, à sua inelegibilidade.