Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro -  (crédito: Danilo Verpa/Folhapress)

Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro

crédito: Danilo Verpa/Folhapress

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) abriu o ato de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ocorre neste domingo (25/2), na Avenida Paulista, em São Paulo. O discurso de Michelle teve um tom misto de política e religião. A presidente do PL Mulher afirmou que no passado se dizia que não se podia misturar política com religião, mas ressaltou que o período atual é um “momento de libertação”.

“Por um bom tempo nós fomos negligentes, sim, ao ponto de falarmos que não poderia misturar política com religião, e o mal tomou, o mal ocupou o espaço. Chegou o momento agora da libertação: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Foi o versículo que ele (Jair Bolsonaro) usou em toda a campanha, e eu creio que isso foi gerado no mundo espiritual, porque eu creio em um Deus vivo, um Deus todo poderoso que é capaz de restaurar, de curar a nossa nação. Não desistam, mulheres, homens, jovens, crianças, não desistam do nosso país. Continuem orando, continue clamando porque eu sei que o nosso Deus, do alto céus, Ele irá nos conceder o socorro”, disse Michelle.

Em meio a lágrimas, Michelle disse que era impossível "não se emocionar" com os "patriotas que não desistiram da sua nação". A ex-primeira-dama também agradeceu aos políticos presentes no evento, inclusive o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).

"Não tem como não se emocionar, tendo o exército de Deus nas ruas, tendo o exército de homens e mulheres patriotas que não desistem da sua nação. Quantos viajaram dias, quilômetros, para estarem aqui e aqui fica o meu agradecimento a cada um de vocês, por vocês saírem das suas casas, saírem da zona de conforto para dizer que o Brasil é do Senhor, para dizer que nós somos um povo, um povo de bem, um povo que defende valores e princípios cristãos, um povo que ama essa nação e que aprendeu a acreditar que ela tem promessas e que elas vão se cumprir, em um momento tão difícil da história", disse Michelle sob lágrimas.

Para Michelle, ela e Jair Bolsonaro são "perseguidos" por destacarem seu posicionamento religioso. Sem citar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Michelle ainda disse que, agora, os brasileiros sabem a diferença de um governo justo e um governo cruel. A presidente do PL Mulher ainda afirmou que o Brasil é uma "nação rica", no entanto, para ela, está sendo mal administrado.

"Desde 2017 nós estamos sofrendo. Nós estamos sofrendo porque exaltamos o nome do Senhor no Brasil, porque o meu marido foi escolhido e ele declarou que era Deus acima de todos. E se é difícil com Deus, com certeza é impossível sem Ele. E quantos ataques, meus amados? Quantas injustiças?", questionou Michelle.

"Mas eu aprendi naquele leito de hospital, onde os médicos falaram que era só Deus. E eu ajoelhei e falei, Senhor, não cai um fio da nossa cabeça em uma folha de uma árvore sem a sua permissão. E a partir daquele dia, a minha fé foi renovada. Eu me senti forte, eu me fortaleci em Cristo para estar ao lado dele. Eu não pedi para estar aqui. Aprove o Senhor para nos colocar à frente desta nação. Aprove, Deus! Nos colocávamos na Presidência da República, para que a gente pudesse trabalhar e fazer a verdadeira justiça social na vida daqueles que mais precisam. E hoje o povo brasileiro sabe a diferença de um governo justo de um governo ímpio. Essa semente foi plantada e nós vamos colher, os nossos filhos e netos escolherão um Brasil abençoado e próspero, porque a nossa nação é rica, abençoada, ela só está sendo mal administrada", continuou.

Na sequência, Michelle Bolsonaro orou com os apoiadores presentes na Avenida Paulista.