Luiz Inácio Lula da Silva faz pronunciamento na véspera de Natal e faz balanço do seu primeiro ano de governo -  (crédito: Ricardo Stuckert / PR)

Presidente está em Belo Horizonte nesta quarta-feira (7)

crédito: Ricardo Stuckert / PR

A Associação Mineira de Municípios (AMM) afirmou, em nota, ter sido ignorada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua passagem pelo estado. Lula chegou a Belo Horizonte nesta quarta-feira (7/2) e deve se encontrar com o governador Romeu Zema (Novo) na quinta (8/2). A AMM questiona os motivos de não ter sido convidada para o evento.

 

Em nota, a associação disse que representa os 853 municípios do estado e que “é, no mínimo, incompreensível não ser convidada para um encontro do Governo Federal que indica a busca de uma construção federativa, em uma ação que mais se evidencia pelo viés político-partidário”.

 

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A AMM ainda se colocou à disposição para se encontrar com representantes do Governo Federal.

 

Lula vai participar de um evento no Minascentro nesta quinta, quando serão anunciadas obras do Novo PAC e também da duplicação da BR-381.

 

A reportagem entrou em contato com o Governo Federal e aguarda retorno.

 

Veja a nota da AMM na íntegra:

Representante institucional dos 853 municípios mineiros há 71 anos, a Associação Mineira de Municípios (AMM) manifesta total descontentamento ao ser ignorada da agenda de evento do Governo Federal em Minas Gerais, nesta quinta-feira (8/2), quando o presidente Lula e seus ministros – após um ano e dois meses de mandato – pretendem anunciar ações e projetos para o nosso Estado.

É, no mínimo, incompreensível a maior associação municipalista estadual do Brasil não ser convidada para um encontro do Governo Federal que indica a busca de uma construção federativa, em uma ação que mais se evidencia pelo viés político-partidário.

Mesmo assim, a AMM busca o diálogo e se coloca à disposição para, em momento oportuno, conhecer as propostas do Governo Federal para os 853 municípios mineiros, ficando ainda na expectativa de que o evento em Minas Gerais não se torne ato de agressão pessoal de militância partidária como o ocorrido no Rio de Janeiro, na última terça-feira (6/2).

Belo Horizonte, 7 de fevereiro de 2024.