Zema já retornou para Minas Gerais, mas não conversou com a imprensa -  (crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil )

Romeu Zema, governador de Minas

crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá convidar o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), para participar de sua agenda durante visita ao estado. Essa é a primeira vez que o chefe do Executivo nacional estará em Minas desde as eleições presidenciais do ano passado.

 

 

A informação foi confirmada pelo deputado Rogério Correia (PT), candidato do partido nas próximas eleições municipais em Belo Horizonte, para o Estado de Minas. "O presidente reconhece a importância de ajudar o estado, independentemente da afiliação partidária do governador", afirmou.

 

Como adiantou o "EM Minas", depois de enviar um ofício para que possa se encontrar com o presidente, Zema aguardava um sinal do petista para organizar a agenda. Para Zema, um encontro com Lula poderia ser benéfico, visto que o governador colocou a resolução da dívida mineira com a União como sua prioridade neste primeiro semestre.

 

O ofício foi enviado ao Planalto na quarta-feira (31/1), de acordo com o vice-governador Matheus Simões (Novo). Segundo pessoas próximas a Zema, até o momento nenhum dos articuladores do presidente entrou em contato com a equipe do governador, o que geralmente ocorre antes das visitas presidenciais ao estado. Se houver interesse de Lula, Zema quer discutir, além da dívida, questões relativas a Belo Horizonte e região metropolitana.

 

Rogério é um dos líderes que está organizando a visita desta quinta-feira (8/2). "Primeiramente, o presidente é muito querido. Estamos enfrentando um problema de espaço, pois o presidente fará uma prestação de contas sobre o apoio concedido a Minas Gerais, abrangendo obras, infraestrutura e políticas sociais. Ele se reunirá com líderes políticos, representantes de movimentos sociais, setor empresarial e imprensa", explicou.

 

Além disso, segundo Rogério, Lula planeja trazer pelo menos oito ministros para apresentar os investimentos já realizados, como os recursos do PAC, o crescimento do Bolsa Família no estado e a oferta de Bolsa Permanência na educação.