O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o investimento em obras em diversas áreas de atuação da gestão federal. Durante reunião ministerial nesta sexta-feira (3/11), com os chefes das pastas com atuação na infraestrutura do país, o petista disse que “dinheiro bom é dinheiro transformado em obra”.

"Para quem está na Fazenda, dinheiro bom é dinheiro que está no Tesouro. Para quem está na Presidência, dinheiro bom é dinheiro transformado em obras. É dinheiro transformada em estrada, em escola, em escola de primeiro, segundo, terceiro grau, saúde", disse o presidente ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).



Em meio a discussões sobre a meta fiscal de 2024, na qual o chefe da economia federal passou meses defendendo o déficit zero, Lula já deu sinais de que pretende mudar o objetivo. Em café com jornalistas na última sexta (27/10), o presidente disse que a meta fiscal antes preconizada dificilmente seria atingida, afirmando que não pretende realizar cortes em investimentos e obras.

Uma ala do governo tem defendido a meta com déficit de até 0,5% do orçamento, evitando cortes em pleno ano de eleições municipais. Lula ainda disse que o dinheiro circulando e gerando emprego “é tudo que um político quer e que um presidente deseja”.

O petista ainda citou a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), pacote de obras com previsão de investimentos na casa de R$ 1,4 trilhões até 2026. A previsão para Minas Gerais, por exemplo, é que o estado receba um investimento de quase R$ 172 bilhões em obras que vão desde adequações na malha viária até empreendimentos do “Minha Casa, Minha Vida”.

Lula ainda expressou a intenção de executar todas as propostas que já foram acordadas no primeiro ano de governo. “Ninguém precisa inventar nada novo neste país. Está tudo determinado. A gente vai fazer essas obras. A gente tem até 2026 para que a gente execute parte dessas obras", frisou.

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