Mateus Simões, vice-governador de Minas -  (crédito: Reprodução/Instagram)

Mateus Simões, vice-governador de Minas

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O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), afirmou que o governador Romeu Zema (Novo) quer encontrar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na próxima segunda-feira (20/11), para discutir a dívida bilionária do estado mineiro com a União e o Regime de Recuperação Fiscal. O governador mineiro cumpre agenda na Ásia até este sábado (18/11). 

"Zema já pediu, mais uma vez, reuniões com o senador Rodrigo Pacheco, que a gente espera que possa ser realizada ainda na segunda-feira, com o presidente Lula, acompanhado do senador, para que a gente possa trazer essa discussão também à Presidência da República e até ao Supremo Tribunal Federal", disse Mateus Simões, governador em exercício.

Na ocasião, o vice-governador comentou ainda sobre a reunião do senador Rodrigo Pacheco com o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), que também contou com a presença desde o líder do governo, João Magalhães (MDB), até o líder da oposição, Ulysses Gomes (PT). Estavam presentes o líder do bloco de governo, Cássio Soares (PSD), e o líder da maioria, Carlos Henrique (Republicanos), assim como o líder da minoria, Dr. Jean Freire (PT).

Mateus Simões reforçou que é preciso "somar esforços" para encontrar uma solução para a dívida bilionária de Minas Gerais, mas também pontuou que o governo tem um prazo para a aprovar o Regime de Recuperação Fiscal na ALMG. 

"Nós contamos com essa soma de esforços nesse momento, para que o Regime de Recuperação Fiscal possa ser da melhor forma possível ou ser substituído por alguma solução ainda melhor ao longo do tempo, respeitando o prazo que nós temos, até dezembro ,para não desobedecer a ordem judicial", enfatizou. 

"Essas coisas não se contradizem, porque nós podemos aderir ao plano (RRF) e sair dele a qualquer momento, assim que a gente conseguir negociar condições melhores ou abater a nossa dívida dentro da própria Recuperação Fiscal", disse.