Dino frisou ainda que os mandados de prisão cumpridos ontem tiveram origem no Poder Judiciário Brasileiro, e que é dever da Polícia Federal investigar os indícios. As operações da PF tiveram início antes do conflito, que já dura mais de um mês  -  (crédito: Minervino Júnior/CB)

Dino frisou ainda que os mandados de prisão cumpridos ontem tiveram origem no Poder Judiciário Brasileiro, e que é dever da Polícia Federal investigar os indícios. As operações da PF tiveram início antes do conflito, que já dura mais de um mês

crédito: Minervino Júnior/CB

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse que vai processar quem o relacionar com o crime organizado sem provas. Nesta terça-feira (14/11), ele afirmou que foi avisado que uma próxima “notícia” o ligaria à facção do Primeiro Comando da Capital (PCC) e chamou o caso de “delírio”.

“Eu, ao mesmo tempo, tenho ‘ligações’ com o Comando Vermelho e com o PCC. Mas não há prova de nada, rigorosamente nada, então precisam de uma reunião que não existiu e de uma fraude com um vídeo. Daqui a pouco vão descobrir que sou mesmo um super-herói dos Vingadores. Além de criminosos, são ridículos”, disse o ministro.

Nesta segunda-feira (13/11), uma matéria do "Estado de S. Paulo" revelou que secretários do Ministério da Justiça tiveram reuniões com a advogada Luciane Barbosa em audiência no Palácio da Justiça, sede da pasta. A mulher é casada com Clemilson Faria, conhecido como Tio Patinhas, um dos chefes do Comando Vermelho (CV) no Amazonas.

O ex-deputado Elias Vaz, secretário de assuntos legislativos da pasta, foi um dos assessores que recebeu a mulher e admitiu o “erro”, dizendo que não faz checagem prévia de nomes e que foi repreendido pelo titular da Justiça. Segundo ele, Luciane foi recebida como auxiliar da advogada Janir Rocha, vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários (Anacrim), do Rio de Janeiro, se limitando a falar sobre supostas irregularidades no sistema penitenciário.