O foguete sul-coreano HANBIT-Nano, primeiro voo comercial lançado a partir de uma base brasileira, explodiu minutos após decolar na Base de Alcântara, no Maranhão, na noite dessa segunda-feira (22/12). O veículo não era tripulado.
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O foguete da empresa Innospace partiu às 22h13 e, segundo comunicado da Força Aérea Brasileira (FAB), sofreu uma "anomalia que o fez colidir com o solo".
De acordo com a nota, uma equipe da FAB e do Corpo de Bombeiros foi enviada ao local da queda para analisar os destroços. A Innospace também trabalha para descobrir o motivo da falha.
O lançamento do HANBIT-Nano foi adiado diversas vezes. Inicialmente, o voo estava programado para ocorrer em novembro. A data mudou para 17 de dezembro, mas foi identificada uma anomalia, o que levou a nova mudança, dessa vez para 19 de dezembro. Outro problema fez com que o lançamento fosse transferido para essa segunda.
O veículo espacial tinha 21,8 metros de comprimento e pesava 20 toneladas. Ele levaria para o espaço satélites que seriam colocados na órbita da Terra. Também carregava oito cargas úteis: cinco pequenos satélites e três dispositivos experimentais desenvolvidos pelo Brasil e a Índia.
A empresa japonesa Honda realizou com sucesso o teste de um foguete experimental reutilizável, como parte de seu projeto de entrar no setor aeroespacial. Montagem/Divulgação Honda
O teste aconteceu na ilha de Hokkaido, a segunda maior e a mais ao norte do país asiático. Wikimedia Commons/663highland
O protótipo, com seis metros de altura, atingiu quase 300 metros de altitude e pousou com precisão, a apenas 37 cm do ponto previsto, após um voo de 11 minutos. Divulgação/Honda
A Honda planeja aproveitar sua vasta experiência no desenvolvimento de sistemas autônomos, realizando lançamentos suborbitais até 2029. Leiada Krözjhen/Unsplash
A iniciativa visa atender à crescente demanda por foguetes para lançamentos de satélites e comunicação via satélite, além de monitoramento das mudanças climáticas. Divulgação/Honda
Enquanto isso, a agência espacial japonesa JAXA segue uma estratégia diferente, focando em foguetes descartáveis como o modelo H3 para competir no mercado de lançamento de satélites. Divulgação/JAXA
Tida como a segunda maior montadora do Japão — atrás apenas da Toyota — a Honda é uma das marcas mais reconhecidas e respeitadas no mundo automotivo. Chris Liverani/Unsplash
Fundada em 1946 por Soichiro Honda e Takeo Fujisawa, a empresa começou como uma fabricante de motores para bicicletas no Japão pós-guerra. Domínio Público
A primeira moto produzida pela Honda foi a Dream D-Type, lançada em 1949. Wikimedia Commons/Rikita
Nos anos 1960, a marca decidiu entrar no mercado de automóveis, lançando seu primeiro carro, o T360, um pequeno caminhão, seguido pelo esportivo S500. Flickr - Kzaral
A partir daí, a Honda consolidou sua reputação como fabricante de veículos confiáveis, eficientes e tecnologicamente avançados. emrecan ar?k/Unsplash
Um dos seus maiores sucessos foi o Honda Civic, lançado em 1972, que se tornou um símbolo de economia de combustível e durabilidade, especialmente durante a crise do petróleo nos anos 1970. Wikimedia Commons/Alexander-93
Outro marco importante foi o lançamento do Accord, que conquistou o mercado norte-americano. Wikimedia Commons/MattiPaavola
A Honda passou a ficar conhecida por desenvolver tecnologias próprias, como seus motores VTEC (Variable Valve Timing and Lift Electronic Control). Unsplash/Borui Wang
Além de carros e motos, a Honda também se destacou em outras áreas, como motores para equipamentos industriais, geradores, e até robótica (com o ASIMO, um dos robôs humanoides mais avançados do mundo). Flickr - Kzaral
Até mesmo na aviação a empresa investe, com o jato executivo HondaJet. Wikimedia Commons/Sergey Ryabtsev
Em paralelo, a Honda tem forte presença no automobilismo, com destaque para sua atuação histórica na Fórmula 1, tanto como fornecedora de motores quanto como equipe de fábrica, alcançando múltiplos títulos e vitórias. Wikimedia Commons/Morio
Hoje, a Honda tem operações em mais de 150 países e dezenas de fábricas espalhadas pelo mundo, inclusive no Brasil, desde 1976. Divulgação/Honda