Família acredita que hierarquia motivou assassinato de militar
Advogada criminalista afirmou que Maria era responsável pela Fanfarra e tinha função acima da de Kelvin
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A família de Maria de Lourdes Freire Matos, 25 anos, acredita que o cargo ocupado pela jovem na Fanfarra do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RGC) teria motivado o assassinato. A musicista foi morta com um golpe de punhal desferido por Kelvin Barros, 21, soldado do mesmo quartel.
A advogada criminalista Leila Santiago, representante da família da vítima e assistente à acusação, falou ao Correio que, atualmente, Maria era responsável pela Fanfarra e desempenhava função acima da de Kelvin.
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Outra hipótese levantada pela advogada seria o fato de Kelvin ter tentado algum tipo de investida ou aproximação indevida, diferente do relatado por ele à polícia. “É possível que ele tenha recebido um 'não' como resposta, uma vez que há comentários de que era um comportamento comum do Kelvin, algo coerente com a postura séria e focada da vítima, sempre dedicada aos estudos e às suas funções militares”, destacou a advogada.
Andamento
A família e a assistência de acusação aguardam o resultado oficial do exame de corpo de delito realizado pelo IML. Segundo a advogada, somente após essa etapa será possível providenciar o enterro.
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Kelvin passará por audiência de custódia. Os entes esperam que a prisão flagrante seja convertida em preventiva. “É fundamental que o celular do investigado seja devidamente periciado, para comprovar, como já é amplamente relatado pela família e colegas, que Maria jamais manteve relacionamento extraconjugal com o soldado Kelvin, ao contrário do que foi afirmado pelo próprio agressor”, finalizou Leila.