No Brasil, o uso do cigarro eletrônico tem se tornado cada vez mais comum entre jovens e adultos. Apesar dos dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), conhecidos popularmente como “cigarros eletrônicos” ou “vapes” terem surgido em 2003, não é de hoje que o uso de cigarros é incentivado mundialmente.

Esse cenário é consequência de décadas de propagandas de tabaco. O cigarro industrializado ganhou força no final em meados do século XIX, por ser considerado adequado aos “tempos modernos”. A partir disso, é possível traçar um paralelo atual com os vapes, que passaram pelo mesmo processo.

A indústria impulsionou tanto o uso do cigarro que, entre os anos 1950 e 1960, o ele já era onipresente, aparecendo em novelas, nos filmes, nos outdoors etc.

Foi só na década de 1980 que o estado brasileiro teve a primeira ação na tentativa de conter esse consumo, após o cigarro ser diretamente relacionado à várias doenças. Apesar do Brasil ter se tornado um dos países mais atuantes na luta antitabagismo nos anos 2000, as consequências de anos de propaganda e os vícios ainda continuam.

Cigarros eletrônicos

Atualmente, o maior desafio no combate ao tabagismo está nos dispositivos eletrônicos para fumar, que têm se espalhado entre o público mais novo, inclusive pessoas que nunca haviam fumado antes.

Vendidos como “alternativas mais seguras”, esses dispositivos ganharam popularidade ao apostarem em sabores atrativos, embalagens coloridas e uma estética tecnológica.

No Brasil, desde 2009, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Resolução RDC nº 46, proíbe a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de cigarros eletrônicos.

Apesar da proibição, o acesso a esses produtos é amplo e facilitado, especialmente entre os jovens, aumentando a preocupação das autoridades de saúde com o avanço de casos de doenças pulmonares relacionadas ao seu uso.

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