SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma mulher que trabalha como porteira em um condomínio no bairro Jardim das Margaridas, em Salvador, foi agredida com golpes de capacete por um colega. O crime foi gravado por câmeras de segurança.
O QUE ACONTECEU
Porteiro teria se irritado após colega não permitir que ele entrasse no prédio pela contramão. A informação consta no boletim de ocorrência registrado pela vítima, de 38 anos.
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Após uma discussão verbal, o homem passou a agredir a mulher. O momento da agressão foi gravado pela câmera de segurança da portaria e as imagens foram entregues à polícia.
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No vídeo, é possível ver que o homem bate na colega quatro vezes até o capacete cair no chão. Em seguida, ele pega o capacete do chão e volta a agir normalmente, mexendo em uma mochila.
Vítima conseguiu se levantar da cadeira após a agressão. Seu estado de saúde ainda não foi divulgado. O crime aconteceu durante troca de turno, na manhã de sábado, e o caso foi registrado como lesão corporal dolosa na 12ª Delegacia Territorial de Itapuã.
Homem foi localizado pela polícia. Em nota enviada ao UOL, a PCBA informou no início da tarde que fez diligências em busca do agressor, que não teve o nome divulgado. Mais tarde, porém, a administradora do condomínio informou que o agressor já prestou depoimento na 12ª Delegacia de Itapuã, "que dará procedimento às providências criminais pertinentes".
Funcionário foi demitido do cargo e medidas trabalhistas e legais foram adotadas, segundo administradora. Em nota, o grupo Solução & Cia, responsável pela administração do condomínio, afirmou que o homem não compõe mais o quadro de funcionários do residencial. A empresa também lamentou o episódio e ressaltou que não compactua com qualquer forma de agressão, desrespeito ou violência, especialmente contra mulheres. "Reiteramos que tais comportamentos são absolutamente incompatíveis com os valores éticos e humanos que orientam nossa atuação e serão punidos com máximo rigor."
Vítima foi afastada do trabalho. Ainda de acordo com a administradora do condomínio, a funcionária está recebendo acompanhamento jurídico e psicológico, e retornará às suas funções quando se sentir "plenamente apta".
Sem identificação, o UOL não conseguiu contato com a defesa do homem envolvido no caso. O espaço segue aberto para manifestação.
EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 - Central de Atendimento à Mulher - e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
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Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
