Também foi determinada a realização de limpeza e desinfecção diárias das instalações e dos utensílios, incluindo os comedouros destinados à alimentação de aves silvestres, que apresentavam acúmulo de sujeira e fezes ressecadas. Além disso, exigiu-se o uso obrigatório de equipamentos de proteção individual pelos funcionários, após sucessivas constatações de que realizavam o manejo dos animais usando chinelos, bermuda e camiseta.
BAHIA
11 ararinhas-azuis recapturadas são infectadas com vírus letal
As ararinhas afetadas foram repatriadas da Europa e fazem parte do Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul, em Curaçá (BA)
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27/11/2025 13:22
- atualizado em 27/11/2025 13:31
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Ararinhas-azuis testaram positivo para circovírus na Bahia, conforme confirmou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na quarta-feira (26/11). Ao todo, 11 aves foram infectadas. O vírus é letal para as aves na maioria dos casos.
Segundo o ICMBio, as análises foram realizadas após suspeitas de contaminação no grupo de ararinhas reintroduzido na Caatinga. As investigações seguem para identificar a origem do vírus. Como medida imediata, as aves infectadas serão separadas das não contaminadas, e novos protocolos de biossegurança serão implementados.
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As ararinhas afetadas foram repatriadas da Europa e fazem parte do Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul, em Curaçá (BA). Soltas na natureza desde 2022, elas foram recapturadas no início deste mês para avaliação sanitária suspeita da infecção.
A primeira ocorrência de circovírus havia sido registrada em maio. Desde então, o ICMBio colocou em funcionamento um Sistema de Comando de Incidente para coordenar a chamada “Emergência Circovírus” e conter a disseminação do vírus entre ararinhas e outros psitacídeos da região.
Vistorias realizadas pelo ICMBio, em parceria com o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema) e a Polícia Federal, identificaram descumprimentos de biossegurança no Criadouro para Fins Científicos do Programa de Reintrodução da Ararinha-Azul. A unidade recebeu uma notificação e, após reincidência, foi autuada em aproximadamente R$ 1,8 milhão, valor também atribuído ao diretor do criadouro.