Celulares que foram furtados durante o Carnaval -  (crédito: Divulgação/SSP)

Celulares que foram furtados durante o Carnaval

crédito: Divulgação/SSP

Folhapress - A polícia prendeu 23 suspeitos de roubar ou furtar celulares em blocos de rua no fim de semana de pré-Carnaval em São Paulo. Um menor foi apreendido.

 

De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), foram furtados ou roubados 146 celulares no sábado (3) e no domingo (4). Dos aparelhos levados pelos criminosos, 83 foram recuperados. A polícia também conseguiu reaver 146 cartões bancários.

 

 


 

"O primeiro fim de semana de blocos na capital já demonstrou números expressivos, com prisões e índices baixos de roubos e furtos, graças ao trabalho integrado entre as polícias, que vai continuar", disse Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública.

 

A pasta ainda afirma que as prisões foram fruto de uma ação que envolveu 20 mil agentes em todo o estado, muitos deles trabalhando infiltrados nos blocos.

 

De acordo com a delegada Fernanda Herbella, que coordena os trabalhos, foram mapeadas as principais quadrilhas que atuam em grande eventos na cidade, inclusive recebendo membros de outros estados para cometer crimes, incluindo mulheres. Para isso, policiais femininas também foram escaladas para o evento.

 

"As quadrilhas são organizadas, inclusive, com a divisão de tarefas para dificultar a identificação dos suspeitos. No entanto, agimos com antecedência e conseguimos detectar a movimentação desses grupos", completou a delegada.

 

Durante os dias de Carnaval, as prisões realizadas nos blocos ou nas imediações e que possuírem ligação direta com a festa serão apresentadas nas Centrais Especializadas de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas e na Delegacia de Atendimento ao Turista, onde as equipes foram reforçadas para o registro de flagrantes.

 

O medo de ter o celular levado por criminosos era citado com recorrência pelos foliões que foram às ruas no fim de semana.

 

No tradicional bloco Casa Comigo, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, o público evitou a pegação por temer o golpe do beijo -- quando o criminoso aproveita o momento de aproximação para apalpar o corpo alheio em busca de objetos pra furtar.

 

"Ano passado caí nessa. Tô fora, não vou ser idiota mais uma vez. Melhor beijar só a boca da latinha", disse o publicitário Michel Lima, 26.