TENSÃO

Colômbia x EUA: Petro cita 'Cem Anos de Solidão' em resposta a Trump

Gustavo Petro afirmou que não se assusta com as sanções anunciadas por Trump e afirmou que ele não gosta da liberdade

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou neste domingo (26/1) que não se assusta com o anúncio de sanções que serão impostas ao país sul-americano, que se recusou a receber imigrantes ilegais deportados em condições desumanas, feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A obra Cem Anos de Solidão, do prêmio Nobel Gabriel García Marquez, foi mencionada na resposta, que destacou que "a Colômbia é o coração do mundo e vocês não entenderam. Esta é a terra das borboletas amarelas, da beleza dos Remedios, mas também dos coronéis Aurelianos Buendía, dos quais sou um deles, talvez o último. Você vai me matar, mas eu sobreviverei na minha cidade que é anterior à sua, nas Américas. Somos pessoas dos ventos, das montanhas, do Mar do Caribe e da liberdade", postou o colombiano em suas redes sociais.

Entre as punições estão bloqueios de viagens oriundas da Colômbia e revogação de vistos e autoridades do governo. "Trump, eu não gosto muito de viajar aos Estados Unidos, é um pouco chato, mas confesso que há coisas meritórias. Gosto de ir aos bairros negros de Washington, vi uma briga na capital dos Estados Unidos entre negros e latinos, com barricadas, o que me pareceu estúpido, porque deveriam se unir", escreveu.

'Segurança em risco'

Trump alegou que a decisão de Petro em não deixar os aviões americanos aterrissarem no país coloca a segurança do país em risco. Ele afirmou também que "essas medidas são apenas o começo".

O governo colombiano já havia comunicado que o avião presidencial irá aos Estados Unidos buscar cidadãos deste país que seriam deportados. A medida tem a intenção de assegurar um "retorno dos imigrantes em condições dignas".

Petro também afirmou que, como Trump também decidiu colocar uma tarifa de 50% sobre produtos colombianos que entrem nos Estados Unidos, ele fará o mesmo com os produtos americanos. O colombiano afirma que o americano não gosta da liberdade dos latinos e afirma que as decisões não o assusta.

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"A Colômbia está aberta ao mundo todo a partir de hoje, de braços abertos, somos construtores de liberdade, vida e humanidade", concluiu.

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