Várias partes da China registraram o mês de agosto mais quente deste ano, indicaram os serviços meteorológicos, e as autoridades do Japão anunciaram que o país registrou outro verão com temperaturas recordes, igualando o nível observado em 2023.
Os serviços meteorológicos chineses indicaram, em um artigo publicado no domingo, que a temperatura média registrada no mês passado em oito províncias, regiões e cidades "foi a mais quente nesse mesmo período" desde o início dos registros.
Estas áreas incluem a megalópole de Xangai, as províncias de Jiangsu, Hebei, Hainan, Jilin, Liaoning e Shandong, e a região noroeste de Xinjiang, segundo a fonte.
Além disso, cinco outras províncias registraram o segundo agosto mais quente e outras sete, o terceiro agosto mais quente.
Em agosto, o Copernicus, o observatório europeu da mudança climática, afirmou que é "cada vez mais provável" que 2024 seja o ano mais quente já registrado no planeta.
O calor extremo atingiu grande parte do leste asiático neste verão.
O Japão afirmou nesta segunda-feira que este ano viveu mais um verão de temperaturas recordes e igualou o nível observado em 2023, com uma temperatura média entre junho e agosto 1,76 ºC superior à média desse período.
Isto representa o nível mais elevado desde o início das estatísticas em 1898, segundo a agência meteorológica nacional (JMA).
O Japão já registrou este ano o seu julho mais quente desde que existem registros, 2,16 ºC graus acima da média, superando o recorde de julho de 2023 (1,91 ºC acima da média).
Na China, as autoridades meteorológicas também afirmaram que julho foi o mês mais quente registrado no país desde que os registros começaram em 1961, informou a emissora estatal CCTV.
A temperatura média na China em julho foi de 23,21ºC, superando o recorde anterior de 23,17ºC, estabelecido em 2017, informou o canal, citando autoridades.
O gigante asiático é o maior emissor de gases com efeito de estufa, responsáveis, segundo os cientistas, pela mudança climática.
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