Uma mulher de 40 anos foi presa depois de matar com um tiro no pescoço o companheiro, de 39 anos, na noite dessa segunda-feira (17/11), no Bairro Madre Gertrudes, na Região Oeste de Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar, o homem chegou a ser socorrido por terceiros e levado ao Hospital João XXIII, mas morreu no local.
De acordo com os militares, ao entrarem na residência, eles ouviram a suspeita exaltada no terceiro andar. Ela não resistiu à abordagem e acatou as ordens da equipe. Os policiais perceberam o chão molhado, indicando possível tentativa de limpeza depois do crime. Havia também pingos de sangue e um pó branco espalhado em móveis, além de marcas de tiros nas paredes.
A mulher confessou que atirou no companheiro depois de um desentendimento, afirmando ter sido ameaçada e ofendida por ele. Segundo o relato, ela pegou uma pistola calibre 9 mm, que, de acordo com a suspeita, pertencia ao homem e estaria vinculada ao tráfico de drogas, acreditando que a arma estivesse sem munição.
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Ainda conforme a versão apresentada à PM, o companheiro teria avançado contra ela, momento em que realizou o primeiro disparo, que falhou. Mas na segunda tentativa o tiro pegou no pescoço da vítima. A suspeita afirmou ainda que indivíduos, os quais não quis identificar, entraram na casa depois do crime e levaram a arma e drogas que estariam no local. Vizinhos levaram a vítima ao Hospital João XXIII.
Durante a perícia, a Polícia Civil recolheu quatro celulares, um estojo de munição calibre 9 mm usado e substâncias semelhantes à cocaína. Dentro da viatura, a mulher tentou ferir a si mesma, batendo a cabeça no compartimento, e foi levada para atendimento na UPA Oeste.
A PM informou que a suspeita atuaria como gerente do tráfico na região, sendo responsável por armazenar e distribuir drogas na comunidade conhecida como “favelinha do Madre Gertrudes". Ela já havia sido presa no mesmo endereço em 2019, quando foram apreendidas armas, entorpecentes e mais de R$ 61 mil em dinheiro. Ela também é monitorada por tornozeleira eletrônica.
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O caso será investigado pela Polícia Civil.
