Uma mulher acusada de ser a mandante do homicídio de seu marido na zona rural de Engenheiro Caldas (MG), no Vale do Rio Doce, pode perder o direito à herança após uma Ação Civil Pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público estadual (MPMG).

Segundo informado pelo órgão nesta segunda-feira (4/8) em comunicado, a ação foi proposta em favor dos irmãos idosos da vítima. O pedido remetido à Justiça ainda requer que eles recebam uma indenização de R$ 500 mil por danos morais a ser paga pela esposa da vítima.

O homicídio aconteceu em 1º de setembro de 2023. A ré já foi pronunciada na esfera criminal para ser julgada pelo Tribunal do Júri e atualmente encontra-se foragida da Justiça.

De acordo com a ação penal proposta pela promotoria de Justiça, a acusada, em conluio com o amante, planejou a morte do marido para que pudessem manter o relacionamento extraconjugal. Para a execução, contrataram um terceiro executor, mediante promessa de pagamento.

Conforme apurado, a mulher atraiu a vítima até uma estrada sob o pretexto de olharem uma propriedade que estava à venda. O homem contratado para cometer o assassinato efetuou vários disparos de arma de fogo contra a vítima.

“O crime foi qualificado por motivo torpe, traição, emboscada e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os autores ainda simularam um latrocínio para tentar enganar a perícia e a polícia”, pontuou o MPMG.

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O Ministério Público não explicou se o amante da ré e o homem contratado por eles para a execução a tiros já respondem a processo criminal. 

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