Os adolescentes de 12 a 14 anos podem ser vacinados contra a dengue em Belo Horizonte a partir desta sexta-feira (8/3). A ampliação da faixa etária anunciada pelo Executivo municipal segue a orientação do Ministério da Saúde, que emitiu nota técnica nessa quarta (6/3).

 

Antes do anúncio da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), somente crianças de 10 e 11 anos estavam recebendo a Qdenga — vacina que passou pelo crivo da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias (Conitec) no Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme última atualização da PBH na terça-feira (5/3), 31% do referido grupo recebeu o imunizante.

 



 

Agora, cerca de 120 mil crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos poderão se vacinar nos 152 centros de saúde do município, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, mediante a presença de pais ou responsáveis legais (veja aqui lista de locais). 

 

Além disso, precisam ser apresentados os seguintes documentos: carteira de identificação com foto, CPF, comprovante de endereço residencial em Belo Horizonte e caderneta de vacinação.

 

O esquema vacinal, vale dizer, é composto por duas doses, que devem ser aplicadas em um intervalo de três meses. A vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais doses do Calendário Nacional de Vacinação da Criança e Adolescente.

 

A quem teve diagnóstico recente de dengue, a recomendação é aguardar seis meses após o início dos sintomas para iniciar o processo de imunização.

 

“Caso a infecção pelo vírus ocorra depois do recebimento da primeira dose, não há alteração no intervalo entre as aplicações, desde que a segunda dose não seja realizada em um período inferior a 30 dias do início da doença”, orienta a PBH.

 

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Arboviroses em números

 

De acordo com o Painel de Monitoramento de Arboviroses, da SES-MG, até esta quinta-feira (7/3), foram registrados 463.669 casos prováveis de dengue em Minas Gerais. Desse total, há 167.093 confirmações para a doença. Até o momento, foram 54 óbitos confirmados por dengue no estado, e 290 estão sob investigação.

 

Em relação à febre chikungunya, o governo confirma 47.175 casos prováveis da doença, dos quais 29.636 foram confirmados. Há dez óbitos por chikungunya em Minas, e mais 27 estão em investigação. Somente os dados relativos ao vírus zika não foram atualizados. Até a última segunda-feira (4/3), havia 98 casos prováveis e sete já confirmados. Não há registros de óbitos ou suspeitas sendo investigadas.

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