Segundo a Polícia Militar, um dos irmãos chegou a dar uma facada em um soldado -  (crédito: Redes Sociais)

Segundo a Polícia Militar, um dos irmãos chegou a dar uma facada em um soldado

crédito: Redes Sociais

O domingo era de festa, na Comunidade São José, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Dia de uma tradicional cavalgada. Festa que começou ainda pela manhã e entrou pela noite. Só que terminou em tragédia para dois irmãos, Rafael Francisco Vieira da Silva, de 27 anos, e Branio José Vieira da Silva, de 29 anos. Mortos, segundo testemunhas, por policiais militares. Tudo teria começado em função de uma briga entre participantes da cavalgada.

Segundo testemunhas, os irmãos estavam separando uma briga, momento em que os policiais militares chegaram ao local, acionados por participantes da cavalgada.


 

Os policiais militares, segundo testemunhas,  tentaram apartar a briga. Foi quando os irmãos, com canivetes, agrediram os militares.

 

Segundo a PM, este canivete foi usado por um dos irmãos para atacar um policial

Segundo a PM, este canivete foi usado por um dos irmãos para atacar um policial

PMMG/Divulgação


Um policial foi atingido no pescoço, e então houve os disparos de arma de fogo, que atingiram os dois irmãos, feitos por um dos militares. E foram os militares que tentaram socorrer Rafael e Branio, que foram levados, ainda com vida, para o Hospital Municipal 25 de Maio, onde morreram.


Resposta da Polícia Militar

 

A Polícia Militar divulgou nota sobre o caso. Leia na íntegra.

 

A Polícia Militar de Mina Gerais (PMMG), por meio da 2a Região de Polícia Militar (2a RPM), informa que durante policiamento em evento de cavalgada no povoado de São José, cidade de Esmeraldas, na noite desse domingo (10.03), precisou intervir em um princípio de tumulto envolvendo participantes do evento, sendo um dos militares atingido com um golpe de faca na região do pescoço por um indivíduo.

Diante a agressão, houve a necessidade de uso de técnicas de imobilização e de força, momento no qual outros transeuntes ali presentes investiram com violência contra os militares, levando-os ao solo, tentando retirar a arma da cintura de um dos militares.

Em virtude das agressões e dos riscos decorrentes da possível subtração da arma de fogo e para resguardar a vida dos policiais militares e demais cidadãos ali presentes, para repelir a injusta agressão foi necessário o uso de força progressiva. Dois autores foram alvejados e, imediatamente, socorridos ao hospital de Esmeraldas, onde foram a óbito.

A PMMG informa, ainda, que todas as medidas de Polícia Judiciária Militar foram adotadas e que a instituição acompanha o caso.