Ambulantes credenciados que trabalharam nas ruas de Belo Horizonte durante os dias de carnaval se reuniram nesta segunda-feira (19/2) com o secretário municipal de Governo, Castellar Neto, para entregar as reivindicações da categoria.

Na sexta-feira (16/2), eles decidiram adiar a manifestação que fariam na manhã de hoje.
O protesto é motivado pelo saldo negativo de parcela dos trabalhadores e pela falta de fiscalização do credenciamento durante o carnaval deste ano.

O ambulante Tadeu Maciel esteve presente ao encontro e disse que o secretário recebeu as reivindicações da categoria, prometeu analisar os pedidos e marcar um novo encontro, dessa vez, com a presença do presidente da Belotur, Gilberto Castro. Porém, ele não estabeleceu um prazo para a nova reunião.



De acordo com Castellar Neto, o que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pode garantir é que as próximas decisões em relação ao assunto terão mais participação dos ambulantes. Ele disse também que a PBH entende que alguns pontos precisam ser melhorados. Entre eles, está a participação de membros que representem a categoria nas próximas decisões.

O secretário, porém, pediu um prazo para analisar os pedidos, já que alguns pontos envolvem outros órgãos, como a Polícia Militar e a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH).

Segundo Maciel, entre as reclamações está a truculência da PM com os ambulantes após a dispersão dos blocos. Ele relatou que estava vendendo bebidas para foliões, no fim de um bloco, quando militares chegaram ordenando que eles saíssem do local. Os ambulantes querem um tempo maior depois do fim de cada desfile para fazer as vendas. “Só assim vamos melhorar o carnaval. Este ano era para ser perfeito, mas a Belotur errou muito com os ambulantes”, lamentou.

A reportagem entrou em contato com a PBH para saber o que foi definido após o encontro com os ambulantes e aguarda retorno.

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