"Flamenguista" é suspeito de matar ex-jogador do Fluminense

O traficante conhecido por “Flamenguista”, de 35 anos, que foi preso pela Polícia Militar, na noite desse sábado (27/1), na Vila Nossa Senhora Aparecida, na zona norte da capital mineira, é também um dos suspeitos de assassinar o ex-jogador do Fluminense, Márcio Roberto dos Santos Ribeiro, conhecido por Márcio Baby, numa tentativa de assalto, em 6 de abril de 2021.

Márcio Baby foi morto na Vila da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Ele jogou pelo Fluminense, clube pelo qual foi revelado, por três anos, de 1992 a 1994. Nesse tempo, disputou 49 jogos pelo clube carioca, tendo marcado dois gols.

A prisão de “Flamenguista” ocorreu a partir de uma denúncia anônima recebida pela PM. Os policiais foram então até o endereço indicado e lá encontraram o traficante, que ao avistar os policiais tentou correr, mas foi alcançado e preso.

No momento da prisão, “Flamenguista” deu um nome falso. Os policiais insistiram e ele mudou de nome mais duas vezes. Mas acabou desmascarado. Um levantamento feito na inteligência da PM apontou que ele era, na verdade, um fugitivo da Justiça, que tinha sido preso por tráfico de drogas.

Além disso, era procurado pelo latrocínio, quando Márcio Baby foi morto. Em seu poder, os policiais encontraram R$ 1.700 em dinheiro. A ocorrência foi registrada na Central do Plantão Digital da Polícia Civil. "Flamenguista" será levado para uma unidade prisional, onde aguardará a remoção para o Rio de Janeiro.

O assassinato

Em 6 de outubro de 2021, Márcio Baby estava em uma loja, na Vila da Penha, quando chegaram três homens armados. Eles queriam a correntinha de ouro que o ex-jogador tinha no pescoço e para levá-la, os ladrões atiraram. Dois tiros atingiram o jogador, que foi levado Hospital Getúlio Vargas, também na zona norte do Rio, onde passou por duas cirurgias, mas não resistiu e faleceu.

Na época, os policiais conseguiram imagens de uma câmera de segurança, que flagrou o momento da fuga dos três homens e também quando entraram num táxi. As imagens possibilitaram a identificação dos criminosos e um deles era “Flamenguista”.