Parceiros de farda não conseguem imaginar trabalhar sem o amigo -  (crédito: Túlio Santos/EM/D. A. Press)

Parceiros de farda não conseguem imaginar trabalhar sem o amigo

crédito: Túlio Santos/EM/D. A. Press

"É inexplicável". Essas foram as palavras usadas pelo sargento Lisboa, da PMMG, para descrever a perda do sargento Dias, companheiro de farda e guarnição. Os dois trabalhavam na noite de sexta-feira e nas madrugadas de sábado.

"Eu estava em outra operação, de patrulhamento, quando chegou a informação pelo rádio, de que o sargento Dias tinha sido baleado. Corremos para o local", conta o sargento Lisboa.

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Ele diz ter desviado a viatura para o endereço no mesmo momento. "Chegamos lá e ele estava caído. Ensanguentado. Foi inacreditável. Bateu uma tristeza profunda, como ainda sinto", contou.

Outro sargento, Abdel Malek, também companheiro do Sargento Dias, afirma: "minha ficha ainda não caiu. E ainda penso que vou chegar, amanhã, no quartel, e vou encontrá-lo".

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Ele conta que os dois entraram juntos para a PM. "Nós nos tornamos amigos. É muito difícil pensar que não vou mais vê-lo, conversar. Muito triste".