Corpo de sargento foi levado em um carro do Corpo de Bombeiros em um cortejo que saiu do Bairro Santa Efigênia
 -  (crédito: Túlio Santos / EM / D.A Press)

Corpo de sargento foi levado em um carro do Corpo de Bombeiros em um cortejo que saiu do Bairro Santa Efigênia

crédito: Túlio Santos / EM / D.A Press

Com honras militares, foi sepultado, por volta das 18h desta terça-feira, no Cemitério Bosque da Esperança, o corpo do sargento Roger Dias da Cunha, que morreu aos 29 anos, em consequência de dois tiros deferidos por Welbert de Souza Fagundes, de 25, beneficiado pela saidinha de Natal e que não retornou ao presídio. Ao ser alcançado pelo policial durante uma fuga, Welbert desferiu dois tiros na cabeça do policial.

O cemitério esteve lotado, desde o início do velório, às 13h.

No cortejo final, uma bandeira do Brasil cobriu o caixão. Sargento Dias era tratado como um herói por toda a Polícia Militar (PM). O corpo foi à frente, levado por um carro elétrico. Logo atrás, estavam a viúva, Ana Clara, e familiares. Em seguida, os amigos.

 

Ao chegar próximo ao túmulo, o corpo foi recebido com uma salva de tiros. Dez policiais atiraram. Logo depois, uma corneta soou o toque de silêncio. E o corpo desceu à cova, enquanto as pessoas aplaudiam.

O velório do militar aconteceu no Cemitério Bosque da Esperança, na Região Norte da capital. O corpo foi levado em um carro do Corpo de Bombeiros em um cortejo que saiu do Bairro Santa Efigênia. Viaturas da PM, das polícias Civil, Penal e Federal e da Guarda Municipal acompanharam o trajeto.

Por onde passou, como, por exemplo, nas avenidas Francisco Sales e Cristiano Machado, o sargento foi homenageado por moradores e companheiros de farda. Carros e motos promoveram um buzinaço em homenagem ao militar assassinado em serviço. “Todos estão muito tristes. A tristeza é visível”, contou a major Layla.

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O cortejo foi transmitido pelo perfil da Polícia Militar no Instagram. O vídeo já conta com mais de 120 mil visualizações, e, nos comentários, os internautas também deixaram suas homenagens. “Sargento Dias foi herói até em sua morte, doou honrosamente seus órgãos para salvar outras vidas”, comentou uma seguidora. “Nosso irmão de farda jamais deve ser esquecido”, diz outro policial.