Edgar Coelho, conhecido como Riquinho, teria sido morto por policiais militares nesse domingo (7/1)
 -  (crédito: Redes Sociais / Reprodução)

Edgar Coelho, conhecido como Riquinho, teria sido morto por policiais militares nesse domingo (7/1)

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Moradores do Bairro Cabana do Pai Tomás, na Região Oeste de Belo Horizonte, protestaram, no início da noite desta segunda-feira (8/1), na Avenida Amazonas, contra a morte de um jovem de 20 anos. Edgar Coelho, conhecido como Riquinho, morreu nesse domingo (7/1).

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Nas redes sociais, usuários afirmam que o jovem teria sido vítima de uma execução por parte dos militares. Em um post, uma mulher que se identifica como amiga de Edgar diz que durante a ação os militares ainda teriam forjado que a vítima estava armada.

No início da noite desta segunda-feira (8/1), dezenas de pessoas protestaram contra a ação. Vestindo camisas brancas com os dizeres “Justiça por Edgar Riquinho. Favela pede paz”, os manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Amazonas, na altura do Bairro Vila Alegre.

“Polícia Militar de Minas Gerais invadiu a casa do jovem de 20 anos, executou ele e forjaram ele com arma. A família dele pede ajuda para manifestação. Polícia que é paga para proteger a sociedade está matando moradores das comunidades. Até quando vamos aceitar isso”, escreveu uma amiga de Riquinho.

A reportagem procurou a Polícia Militar para esclarecer as acusações feitas pelos moradores, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. Conforme registro da ocorrência, o jovem foi abordado por equipes da Rotam enquanto portava arma de fogo. Ao receber ordem de parada, ele teria reagido e trocado tiros com os policiais. Ele teria sido socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Ônibus incendiado

Em determinado momento da manifestação um ônibus coletivo foi incendiado, na altura do Bairro Vista Alegre. De acordo com o Corpo de Bombeiros, não houve feridos. Até o momento, não havia informações de pessoas conduzidas pelo crime.

Outro coletivo, dessa vez metropolitano, também foi incendiado na mesma avenida. Dessa vez, a ocorrência foi registrada na altura do Bairro Gameleira, a 900 metros da primeira. Também não há registro de feridos.