O prefeito Fuad Noman disse, na manhã desta terça-feira (19/12), que a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) trabalha para acolher as pessoas em situação de rua da capital. Ele detalhou as medidas que estão sendo tomadas para minimizar os problemas enfrentados por essa população.

Noman começou dizendo que a PBH fez uma pesquisa em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para identificar o perfil dessa população. “Quem são, quantos são, onde estão e por que estão na rua. A pesquisa mostrou que temos cerca de 5.300 moradores em situação de rua, mas uma situação muito pior que não sabíamos. A falta de cuidado que essas pessoas têm. Pessoas doentes, mulheres puérperas ou em estágio final de gravidez sem nenhum acompanhamento médico.”

Diante do levantamento, o prefeito disse que não é possível uma solução imediata, mas listou o que está sendo feito. “São pessoas que precisam da atenção do poder público. Temos oito consultórios volantes, com médicos, enfermeiros, psicólogos, que saem e vão até os locais onde essas pessoas estão para tratar delas.”



A PBH tem ainda outros quatro pontos fixos, inclusive com dentistas, para receber e dar um primeiro tratamento para essas pessoas. “Estamos ampliando o atendimento nos Centro de Referência em Saúde Mental (Cersams).” O tratamento, no entanto, não é compulsório.

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O prefeito aponta ainda que há vagas disponíveis em abrigos para atender a essa população. “Temos 600 vagas em aberto. Estamos criando lugares para que eles possam tomar banho, cortar cabelo, lavar roupa.”

Há ainda um programa de ressocialização dessas pessoas, com oportunidades de emprego. “Estamos trabalhando para conseguir reincorporar essas pessoas (na sociedade).”

Café com a imprensa

As declarações do prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), foram feitas em um café da manhã com jornalistas, na sede do Poder Executivo. Durante o encontro, Fuad falou sobre a relação com o presidente da Câmara Municipal, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), além do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). O prefeito ainda respondeu perguntas sobre a Lagoa da Pampulha, Aeroporto Carlos Prates, Anel Rodoviário, moradores em situação de rua, carnaval, entre outros temas.

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