As polícias estão acostumadas a fazer grande apreensões de drogas em Teófilo Otoni -  (crédito: Redes sociais)

As polícias estão acostumadas a fazer grande apreensões de drogas em Teófilo Otoni

crédito: Redes sociais

Um vídeo que circula na internet, em que um inspetor da Polícia Civil, Tarcísio Pereira, causa pânico na população de Teófilo Otoni, no Leste do estado, e também deixa alarmada toda Minas Gerais, coloca em alerta as duas principais forças de segurança do estado, a Polícia Militar e a Polícia Civil.

“Se a população soubesse o que acontece aqui, que Teófilo Otoni está dividida entre duas facções, PCC e Comando Vermelho, ficaria horrorizada”, diz o policial duranteentrevista ao programa de podcast @papodealphas.

O inspetor diz que há algum tempo, o PCC tentou entrar na cidade, que já era dominada pelo Comando Vermelho: “Foram cerca de 30 paulistas que estavam vivendo aqui. Conseguimos, com a Polícia Militar, colocá-los para fora”, diz ele.

Nessa época, segundo ele, havia uma lista de policiais civis, militares e penais para serem mortos.

Mas a situação hoje, com o Comando Vermelho, é mais alarmante, segundo afirma. Ele diz que o tráfico na cidade é comandado pela organização criminosa carioca, mas que os cabeças estão no Rio de Janeiro e que na cidade estão o que se pode chamar de soldados do tráfico de drogas.

E afirma ainda que existem duas facções disputando Teófilo Otoni, fundamental na rota das drogas para três estados, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.

Teófilo Otoni está dividida entre a FTO, que é o braço do Comando Vermelho, e a Eucalipto, que é do PCC. E termina fazendo um alerta. “Nós já explicamos para eles daqui e temos de fazer isso novamente. Para isso, é só juntar as forças da Polícia Civil e Polícia Militar.

A Polícia Civil de Minas (PCMG) informou que "apenas as notícias divulgadas em seus canais oficiais ou por fontes autorizadas são dotadas de caráter institucional. A PCMG esclarece que as investigações criminais são sigilosas e que o setor de inteligência monitora eventuais ameaças contra agentes de segurança pública.”