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ARTE FINAL

Fim da checagem nas redes mexe com todo o mercado

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A decisão da Meta de encerrar o programa de checagem de fatos em suas redes sociais está gerando transformações significativas no mercado publicitário. A mudança cria uma onda de insegurança tanto para marcas quanto para consumidores, o que pode afetar os investimentos em publicidade. Ao mesmo tempo, essa nova realidade deve impulsionar novas demandas para profissionais da área, que agora precisam encontrar maneiras de garantir a veracidade e a segurança dos conteúdos publicitários.


Com a remoção da checagem de fatos, a desinformação e conteúdos sensíveis, como violência e pornografia, estarão mais livres para circular. Isso pode gerar desconforto para as marcas que temem ser associadas a esse tipo de conteúdo, o que pode levar a uma retração nos investimentos.

Consequentemente, a confiança do consumidor nas redes sociais será afetada negativamente, impactando diretamente as plataformas e resultando na redução dos investimentos publicitários.
Em contrapartida, surgirão novas demandas. A primeira delas é a necessidade de serviços mais robustos de monitoramento de conteúdo, para garantir que os anúncios das marcas não apareçam ao lado de informações falsas ou inadequadas. As agências de publicidade podem oferecer consultoria especializada em gestão de riscos, ajudando as marcas a desenvolver estratégias para mitigar os impactos negativos da desinformação e do conteúdo inadequado.


O serviço de consultoria de ambientes também será fundamental. As agências deverão orientar seus clientes a migrar para plataformas alternativas, que ofereçam um ambiente mais seguro e controlado para publicidade. Para isso, será necessário formar parcerias com organizações de checagem de fatos para oferecer serviços de verificação de conteúdo, garantindo que as informações compartilhadas nas redes sociais sejam precisas e confiáveis.


Ao mesmo tempo, as campanhas deverão investir em mídias mais confiáveis - ou menos vulneráveis que as redes sociais -, como TV, impressos, rádio, entre outras mais tradicionais, que, organicamente, trabalham a informação com mais profundidade. Oferecer programas de educação e treinamento para marcas e profissionais de marketing e publicidade sobre como identificar e lidar com desinformação pode abrir uma ampla frente de trabalho.


Verdade x Fake News

Um bom exemplo desse novo cenário é a fake news do Pix. O assunto está perturbando a vida do cidadão brasileiro e infernizando a comunicação do governo federal. Para esclarecer que não haverá taxação na operação de Pix, o governo federal preparou uma campanha publicitária às pressas. A campanha inclui vídeos, anúncios publicitários e conteúdos informativos para esclarecer que o Pix continuará sendo gratuito e que não haverá taxação sobre suas operações.


A estratégia de divulgação inclui a participação de autoridades como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o uso de "deep fakes" e outros recursos tecnológicos para desmentir as fake news de forma eficaz. As agências contratadas pelo governo continuam analisando dia a dia novos conteúdos para os meios de comunicação e para as redes sociais, a fim de desmentir notícias falsas. Para completar, o governo federal determinou que diversas instituições financeiras e empresas de pagamentos informem à Receita Federal sobre movimentações mensais acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Isso para ressaltar que esse monitoramento não alterava o sigilo bancário - um direito de todos no Brasil de que suas transações bancárias não são compartilhadas, nem mesmo pelo governo - e que também não haveria nenhuma cobrança de taxas sobre transferências com Pix.


Esse estrago retrata com clareza como deverá ser viver sem checagem e controle de informação. Mostra como esse descontrole pode se tornar um grave problema e quais ações podem ser usadas para controlar a "livre comunicação". Por fim, está claro que abordagens proativas e coordenadas serão essenciais no combate à desinformação. Ou seja: só com verdade e transparência é possível proteger as marcas e aumentar a confiança dos consumidores. 

Briefing

FILADÉLFIA NA FRENTE
A agência mineira assumiu a conta do Banco da Amazônia e passou a cuidar do desenvolvimento da comunicação digital do banco na COP30, que acontece em Belém (PA). Já em operação com o Ministério das Comunicações, outra conta conquistada recentemente, a Filadélfia desenvolve conteúdos para Instagram, Facebook, TikTok e YouTube.

MAIORIDADE
A equipe dedicada da agência trabalha diretamente no Ministério das Comunicações, garantindo maior agilidade nas demandas de criação e produção de materiais para as redes sociais. "Completando 18 anos, a Filadélfia se tornou uma das maiores agências de Minas Gerais. E nada melhor do que celebrar nossa maioridade consolidando nossa presença digital com duas contas de enorme relevância, como o MCOM e o Banco da Amazônia", declarou Rodrigo Rocha, CEO da agência, à imprensa.

TORRES E CHEVROLET
Orgulho do Brasil, Fernanda Torres ganhou um papel especial em um comercial. Ela encerra a campanha #99eContando, que comemora o centenário da Chevrolet. Vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz por sua interpretação de Eunice Paiva no longa “Ainda Estou Aqui”, ela compartilha no filme suas memórias de dois modelos icônicos da marca: Caravan e Opala.

PRESENÇA
A campanha foi iniciada em agosto de 2024 e, ao longo dos meses, trouxe uma série de histórias reais sobre a relação de brasileiros com os carros da Chevrolet. O filme estrelado por Fernanda é o último da série e, de acordo com Guilherme Arruda, diretor de marketing e marca da GM América do Sul, a narrativa “reafirma nosso compromisso de estar presente nos momentos mais importantes da vida dos brasileiros”.

SEM FRONTEIRAS
A canção “Coisas da Vida”, de Rita Lee, embala o filme da campanha "Minha Vida com Médicos Sem Fronteiras". As peças trazem depoimentos de doadores, que registraram em testamento a intenção de deixar todo ou parte do patrimônio para a MSF.

DOAÇÃO
O filme narra, em uma linha do tempo, a trajetória da instituição, fundada em 1971, na França. Ele destaca marcos importantes, como o combate à malária em Roraima, em 1996, e, mais tarde, em 2020, quando Márcia Villas-Bôas decidiu se tornar doadora de sua herança para a instituição. A legislação brasileira permite a doação de até 100% da herança caso não existam herdeiros necessários, ou até 50% quando houver ascendentes (pais, avós) ou descendentes (filhos, netos).

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