O Minaspetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Minas Gerais), informou que irá aguardar a vigência do anúncio da Petrobras de que irá reduzir em 4,9% o preço da venda de gasolina para as distribuidoras a partir desta terça-feira (21/10), para se posicionar sobre o impacto que tal medida pode ter para o consumidor.

Contudo, a tendência é de que a redução se some às sequênciasde quedas que o preço do combustível vem apresentando em Belo Horizonte. O levantamento semanal da Agência Nacional de Petróleo (ANP) indica que no momento, ainda sem levar em consideração a redução anunciada, o preço médio está em R$ 5,94, valor mais baixo em todas as capitais do Sudeste.

O estudo também apontou que do início de setembro até meados de outubro, a queda média no valor é de R$ 0,38.

A petrolífera estatal informou que as distribuidoras irão pagar, a partir de amanhã, um valor médio de R$ 2,71 por litro, o que indica uma redução de R$ 0,14 no que era praticado anteriormente.

Essa é a segunda redução no preço da gasolina feita pela Petrobras neste ano. A empresa afirma que, no acumulado de 2025, foi registrada uma queda de 10,3%, ou seja, R$ 0,31 por litro.

"Desde dezembro de 2022, os preços de gasolina para as distribuidoras foram reduzidos em R$ 0,36/litro. Considerando a inflação do período, esta redução é de 22,4%", explicou a Petrobras por meio de nota.

Já em relação ao diesel, os preços seguem como estavam. Apesar disso, a empresa afirma que, desde dezembro de 2022, a redução no período para as companhias distribuidoras, considerando a inflação, é de 35,9%.

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O Minaspetro também ressaltou a queda no preço do etanol na capital mineira, contudo este combustível não será afetado pelo medida da Petrobras. Nas últimas seis semanas, houve uma queda de 6,2% no preço, o que equivale a R$ 0,28.

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