A cantora Katy Perry está processando Carl Westcott, um veterano de guerra de 85 anos, em uma disputa por uma mansão na Califórnia, nos Estados Unidos. A artista exige o pagamento de quase US$ 5 milhões (R$ 26,75 milhões) por perdas e danos. O idoso sofre de uma doença degenerativa e vive sob cuidados paliativos.
A batalha judicial começou em julho de 2020, quando Perry e seu então noivo, Orlando Bloom, compraram a propriedade de oito quartos em Montecito, uma área de luxo. Dias após a assinatura do contrato, Westcott tentou anular o negócio, alegando que não tinha capacidade mental para compreender os termos, pois estava sob efeito de fortes analgésicos após uma cirurgia nas costas.
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O caso se arrastou por anos nos tribunais. Em dezembro de 2023, um juiz decidiu a favor da cantora, afirmando que Westcott não apresentou provas convincentes de sua incapacidade no momento da venda. Com a vitória, Perry iniciou um novo processo para ser ressarcida por prejuízos durante o período da disputa.
A nova ação judicial busca compensação por perdas com o aluguel que ela deixou de receber do imóvel, custos de reparos e despesas legais. O valor total solicitado se aproxima de US$ 5 milhões, o que equivale a mais de R$ 25 milhões.
Enquanto isso, a saúde de Westcott se deteriorou. Ele foi diagnosticado com a doença de Huntington, uma condição neurológica incurável, e atualmente está acamado, recebendo cuidados em tempo integral. A família do veterano afirma que o estresse do processo agravou sua condição.
Outra polêmica imobiliária
Esta não é a primeira vez que Katy Perry se envolve em uma disputa imobiliária com idosos. Em 2018, uma freira de 89 anos, que lutava contra a venda de um convento em Los Angeles para a cantora, desmaiou e morreu durante uma audiência no tribunal sobre o caso.
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A irmã Catherine Rose Holzman era uma das religiosas que se opunham à venda do convento pela arquidiocese local. Horas antes de sua morte, ela fez um apelo público diretamente à artista. Em uma entrevista, a freira disse: “Para Katy Perry, por favor, pare”.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
